segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Adeus ano velho...

O ano está acabando. Com ele chega o verão e os amigos e parentes que moram fora e voltam pra casa pras festas de fim de ano. Com um pouco de sorte você tira alguns dias de folga e consegue pegar aquela corzinha que a muito tempo persegue... os dias ficam mais coloridos, as noites mais barulhentas e a vida mais leve.

O Natal passou como um cometa apressado... mal deu tempo de mandar um torpedo pras pessoas queridas e Papai Noel já tinha se mandado de volta pra Lapônia com suas velhas renas e duendes... daqui pra frente todos estão aguardando mesmo é a virada do ano.

Nessa época as conversas de elevador sempre mudam de tema, já repararam? Ao invés do repetitivo “Como tá quente hoje, né?!”, a famosa questão climática dá lugar ao não menos famoso “Como o ano passou depressa...”. Entre num elevador com algum desconhecido e comprove!

Outra curiosidade dessa época do ano são os brindes. Já repararam na filosofia de mesa de bar recorrente desse período? O estalar dos copos sempre vem seguido de um “A vida é curta, minha gente!!!” ou então “A vida é agora!!!”, e tome-lhe vodka, whisky, proseco...

De fato, tenho que concordar que a cada dia o tempo passa mais depressa e o ano fica mais curto. A gente vai ficando mais velho e vai sentindo na pele que os brindes são retóricos, mas que fazem todo sentido...

Embora o presente seja indiscutivelmente a coisa mais importante das nossas vidas, não seria ruim fazer um balanço do passado e aprender com os erros e acertos. O futuro, esse sim, a gente simplesmente deixa acontecer...

É por isso que eu não quero esperar nem muito, nem pouco do meu ano novo... se 2009 for menos frenético, mas não menos positivo como foi meu 2008, já será fantástico... aliás, sinto que minha vida vem andando em ciclos e se minha intuição estiver certa, 2009 será um grande ano, ainda mais grandioso que 2008. É a tal “vibe” que eu venho falando... :p

Então... desejo a todos os leitores do Tolices um 2009 de arrebentar a boca do balão!!! Espero encontrá-los aqui no ano que vem para que vocês continuem abrilhantando o meu “ócio criativo”...

Ah!!! Dia 2 o Tolices faz um ano. Espero ter inspiração suficiente pra escrever alguma coisa legal...

Beijos a todos, e até lá!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fotos do show da Madonna - Maracanã 14/12/2008

Na fila animação total pra ver a Rainha do Pop

Ai que loucura, Amaury!!!

Mais felizes que pinto no lixo (ou seria na chuva?)


Eu e Paula Amaro mostrando o mega palco ao fundo

Olha ele aí, lindão!!!


Da corcunda de Dani, fotinha de Madonna em "Miles Away"
protegida pelo guarda-chuva...

Game Over! Foi demais!!!!!!
Ps. A foto não saiu melhor pq o celular tava encharcado...

"Na Chuva Com Madonna"

As expectativas pro final de semana eram as melhores, e embora uma teimosa chuva tenha caído do céu do Rio de Janeiro durante toda a minha visita, ele não me decepcionou...

O tempo foi corrido e desde a chegada o pensamento estava focado em uma única coisa: o show de Madonna. A cidade já respirava a Diva, aliás, no próprio vôo da TAM, patrocinadora dos espetáculos, nossa ansiedade foi elevada a mil quando uma espécie de propaganda da turnê foi exibida nas telinhas sobre nossas cabeças nos fazendo criar uma “ola” desajeitada...

Já com os pés na cidade, era tempo de rever o pedacinho da família por lá e fazer umas comprinhas rápidas, afinal, não deu praia! Mas o que fazer num Rio de Janeiro chuvoso? Ora... correr pro primeiro boteco e tomar uns chopes gelados!!! Foi o que eu fiz, uma pequena “baratona” percorrendo 3 diferentes botecos no Leblon entre o fim de tarde e a noite carioca. Foi MARA!!!

Atrasadíssima pro nosso programa noturno, já cheguei na Lapa com aquele ar de “o Rio de Janeiro continua lindo... AU!”, e o Monobloco em pleno Circo Voador não decepcionou: foi de arrepiar.

Do samba no Circo pras carrapetas da Casa da Matriz com minha amiga guerreira BRAÇO, até ver o sol bater a pino em nossas cabeças enquanto lanchávamos às 8h da manhã... O RESTO É LENDA! NHÁ!!!

Precisa dizer que no sábado eu tava destruída? Mas Rio é Rio, e lá não há tempo a perder. Depois do almoço no Horto, várias “ruivas” no Devassa de Ipanema pra recompor as energias, e logo emendamos a noite de volta ao Leblon pra experimentar um dos sushis mais famosos da Cidade Maravilhosa. Mas mais famoso que o sushi deveria ser a conta do tal Sushi Leblon, o Senzai vira lanchonete perto...

Hora de dormir, porque amanhã o dia seria longo... e foi!
Almoço reforçado no Outback com toda galera de Buracas (fazendo aquela zuada habitual que incomoda todas as mesas à volta... kkkk) e partimos pro Maraca.

A chuva, ainda teimosa, nos obrigou a comprar capas de chuvas antes de procurar nosso lugar na fila, que pra minha surpresa não estava tão longa quanto o imaginado. Na verdade demos muita sorte, porque acabamos indo de carro com minha querida amiga Paula Amaro que estacionou em frente (!!!) ao nosso portão.

Logo a fila começou a se mexer e organizadamente conseguimos entrar no Maracanã (Ps. Alguém até comentou na hora que foi mais fácil entrar pra ver Madonna num Maracanã com 70mil pessoas do que no Sítio Terêncio na Odonto Fantasy. Organização É TUDO!).

Gente, o que era aquilo? Entrar no Maracanã e avistar aquele palco gigantesco com as letras “M” estampadas fez meu coração disparar... não dá pra explicar, porque nem fã de Madonna eu sou... quer dizer... digamos que eu a admiro e gosto de algumas músicas, mas não me comparo com um fã de verdade. Só que ver o Maracanã lotado de gente é emocionante demais, e logo fomos procurar um lugarzinho legal pra assistir ao show ali da pista.

O show começou e nem parecia que uma chuva insistente e relativamente intensa caía sobre nós. Logo ali, Madonna a nossa frente entoando Hard Candy cercada de bailarinos na primeira das quatro partes do show. A segunda música é uma das minhas preferidas do novo CD, Beat Goes On, então a partir daí eu me acabei mais ainda, né?! Dancei mais que a preta do leite... e tome-lhe chuva!!! Foi nesse momento que Madonna se dirigiu a primeira vez pra nós: “Hello Rio de Janeiro!!!” Ai Jesuixxxxxxxx... o Maracanã urrava!!!!!

O show prosseguiu e eu permanecia na ponta do pé pra tentar avistar Madge no palco (minhas panturrilhas estão doendo horrores!!!). Nosso lugar era muito bom pro setor que a gente comprou, mas perto perto mesmo estava a galera da pista vip. Eu só pensava no meu primo Netto e como ele estaria reagindo aquela overdose de Madonna...

PRIMEIRA PARTE DO SHOW: Hard Candy, Beat Goes On, Human Nature e Vogue.

Tive a sorte de ficar “amiga” do casal de gays a minha frente (carisma é tu-do!) e um deles me suspendeu já na segunda parte durante Into The Groove, foi quando eu tive uma visão melhor do palco, da multidão e de Madonna, claro.

Tudo era perfeito, mas a chuva atrapalhou um pouco. A produção não parava de esfregar toalhas brancas pra enxugar o palco e durante alguns momentos alguém do staff segurava um grande guarda-chuva preto enquanto Madonna empunhava sua guitarra na passarela de 17m que fluía do palco principal. Foi assim em Human Nature, por exemplo.

Madonna estava simpaticíssima, fazendo caretas, sorrindo, conversando e piscando pro público... acho que aqui no Brasil, já ao final de sua turnê, ela finalmente encontrou uma platéia de verdade. Reclamou várias vezes da chuva repetindo “fuck the rain” e perguntava se a gente se incomodava com ela. Adivinhem o que dizia o coro de 70mil pessoas? “NO!!!!!”.

Em She´s Not Me até Madonna sucumbiu a chuva levando um tombo no palco que eu acompanhei pelo telão. Quer dizer, a galera já gosta de cair nos shows que eu vou, né?! McCartney também caiu em 2005... acho que sou pé frio! :p Mas foi justamente depois do tombo que Madge surtou!!!

Nessa música Madonna fala de alguém que não é ela, e várias bailarinas entram com um determinado figurino da carreira da Diva. Madonna agarrou a dançarina de noiva alá Like a Virgen e tascou-lhe a maior colada concomitante a um aperto na bunda. O Maracanã vibrou... kkkkkk Ela achou pouco e começou a arrancar toda a roupa do figurino: casaco, peruca, óculos, meia... short! Tudo jogado pra platéia ensandecida enquanto ela loucamente se debatia no chão. Loucura loucura, loucura!!!!!

SEGUNDA PARTE: Into The Groove, Heartbeat, Boderline, She´s Not Me e Music.

Na terceira parte, pra mim a menos legal, antes de tocar no violão You Must Love Me ela disse (em iglês, claro), que era muito bom voltar ao Brasil depois de 15 anos e pediu desculpa por nos ter feito esperar. Disse que amava o Rio e agradeceu, já em português, sob o berro dos presentes, com um sonoro: “Obrigado”.

Frise-se que essa não foi a única palavra de Madonna em português. Em She´s Not Me, aquela mesma música em que ela “surtou”, caiu e quase ficou nua no palco, ela gritou do nada “PUTAAAAAA...” kkkkk... Mais uma vez o Maracanã respondeu com gritos.

Pra mim o ponto alto dessa terceira parte foi La Isla Bonita, um clássico da carreira da Rainha, né?! A gente se acaba de dançar, não tem jeito... ah, sem esquecer de Miles Away, quando Dani Todeschini me colocou na corcunda!!!!! Kkkkkk Tirei fotos e filmei enquanto ela achava pouco meu peso em cima dela (de calça jeans encharcada da chuva) e ainda dançava... amiga ama!!!!

TERCEIRA PARTE: Devil Won´t Reconize You, Spanish Lesson, Miles Away, La Isla Bonita/Lela Pala Tute e You Must Love Me.

A última e mais eletrizante parte do show começa com o vídeo “Get Stupid” inspirado em 4 Minutes. Várias vezes estampando a mensagem “get up”, o vídeo mostra imagens chocantes do mundo, como pessoas mortas e desnutridas, além de imagens de guerras, políticos e pacificadores, como John Lennon (lindo!!!). No final, Barack Obama aparece e o Maracanã se esgoela em coro mais uma vez.

A chuva, intermitente, aperta ainda mais e Madonna volta ao palco enquanto o Maraca ecoa os primeiros acordes de 4 minutes. É a vez de Madonna dividir o palco com Justin Timbarlake nos telões, até que Like a Prayer começa e o Maracanã vem abaixo... foi a parte mais emocionante do show, SEM DÚVIDA, com 70mil pessoas cantando junto e pulando (muito!!!) sem parar. Ali da pista então, era pular ou pular, mas, aqui pra nós, isso não foi nenhum sacrifício...

Madonna estava visivelmente feliz e parecia se esforçar ainda mais pra fazer a gente não ficar parado. De Like a Prayer, Ray of Light, Expresse Yourself (pedida por um sortudo fã da platéia), Hung Up (AMO!!!) até a última, Give It 2 Me. Madonna, esfuziante, desce do palco, manda o segurança se afastar dela e a 20cm de fãs alucinados canta junto com eles. Foi fantástico!!!! Ela se despede e se lê “Game Over” nos telões.

QUARTA PARTE: 4 Minutes, Like a Prayer, Ray Of Light, Hung Up e Give It 2 Me.

Esse é o tipo de show que acaba e a gente continua extasiado. Holiday toca e a multidão vai se dispersando e cantando. Encontro meu primo saindo da VIP e ele está ainda mais extasiado que eu, me diz que a viu tão de perto que foi capaz de ver detalhes, como o rímel acima dos olhos... kkkkkk

Madonna é MARA e o Maracanã inteiro se ajoelhou aos seus pés, até eu. Ela tem o domínio total do palco e da platéia. Várias vezes me peguei parada, mesmo com aquele som todo, de boca aberta assistindo as coreografias e pensando “Porra, essa mulher tem 50 anos!!!”.

Com 25 anos de carreira, é difícil imaginar que alguém alcance o sucesso que ela alcançou. É rainha com todos os méritos e com o vigor que mostrou ainda vai continuar rainha por muitos anos, mesmo quando não puder mais fazer o que faz.

Tenho certeza que meus filhos vão ouvir Madonna e eu lhes direi orgulhosa: “Quando mamãe tinha 27 anos assistiu Madonna no Maracanã...”.

Na segunda-feira acordei com aquele “vazio” depois de esperar tanto pelo show. Fui almoçar e tomar um chopp pra me despedir da cidade, já pronta pra viajar. Bateu uma vontade ESTÚPIDA de jogar tudo pro alto e ficar lá sem data pra voltar, de ir ao Maracanã a noite assistir o segundo show... mas a sensatez falou mais alto que a loucura e eu fui pro Galeão pegar meu caminho de volta pra casa...

No vôo, apesar das mais de 800 músicas disponíveis no meu IPod, eu só conseguia escutar uma coisa: Madonna, Madonna e Madonna. Foi inesquecível...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sticky & Sweet Tour


Havia a música clássica, o Jazz, o Blues... desse brotou o rock, na década de 50. De Elvis, seu maior expoente, surgiram os Beatles... daí pra frente o mundo viu nascer o Rock Progressivo, o movimento Punk, a cultura Hippie... mas de nenhuma dessas vertentes A MINHA geração foi testemunha como foi do POP. E, meus queridos, quando se fala em POP, se fala em MADONNA!

E se você ainda não está convencido disso, eu vou te dar 5 (apenas 5) razões pra te mostrar porque essa polêmica americana de 50 anos é a Rainha do Pop, conseguindo se manter por 3 diferentes décadas no topo das paradas:

1. Artista musical feminina mais bem sucedida de todos os tempos: Com vendas estimadas em mais de 280 milhões de cópias e 160 milhoes de singles.

2. Mais listas em primeiro lugar: O álbum Confessions on a Dance Floor ficou em primeiro lugar em 41 países e o single Hung Up bateu o recorde ficando em primeiro lugar em 47 países, quebrando o recorde dos Beatles.

3. Arstista com mais canções Top 10: Madonna é a artista com mais Top 10 da história da Billboard somando 37, também é a única artista feminina a ter 51 canções Top 40.

4. Artista com mais semanas em primeiro lugar: Madonna é a artista com posições em primeiro lugar somandos 80 semanas com seus 13 singles número um.

5. Cantora que mais vendeu singles: Madonna é a cantora que mais vendeu singles em toda história da música totalizando 150 milhões.


É por isso que é extremamente excitante pensar que em 5 (!!!) dias eu estarei tendo a oportunidade de assistir a um show dessa lenda viva do pop no Rio de Janeiro. O Maracanã certamente estará lotado, o que só aumenta minha ansiedade e a vontade de entoar com ela hits antigos, como “Vogue”, sem perder a empolgação pelos mais recentes, como “4 minutes” e “Give To Me”, todas elas incluídas no repertório de 23 canções, executadas em pouco mais de 2h de um esfuziante show.

A essa altura vocês devem estar pensando: “Nossa, como ela é fã da Madonna...”. Tsc tsc tsc, sou fã da Madonna como sou de Michael Jackson, por exemplo. São lendas, ícones da música que admiro demais (esqueçamos as bizarrices do Michael...), embora fanatismo mesmo eu devote a quatro cabeludos de Liverpool... Enfim, mas, rainha é rainha, e ver Madonna é, sem dúvida, um momento especial, ainda mais quando se passará 4 dias no melhor cartão postal do Brasil rodeada de amigos... Ai que loucura, Amaury!!!! :p

Então...
Don't stop me now, don't need to catch my breath
I can go on and on and on...

Até a volta, e que Deus nos abençoe...
NHÁ!!!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sonhos de Uma Noite de Verão

Tenho tido sonhos esquisitíssimos ultimamente...

Sabe quando não se sonha nada com nada e você acorda com aquela sensação que sonhou muito, mas tem que forçar a memória pra lembrar o que foi exatamente? Na maioria das vezes isso acontece comigo e só no decorrer do dia eu vou lembrando aos poucos com o que sonhei, embora logo depois de lembrar eu esqueça completamente de novo... é sempre assim!

Essa semana, na noite de segunda pra terça, sonhei que estava no espaço. QUE COISA LOUCA, EU... NO ESPAÇO!!! E aquilo era tão banal... era como se eu estivesse em Salvador ou em São Paulo. E não me pergunte o que eu fui fazer lá, só sei que não usava nenhum tipo de roupa especial, via planetas em órbita, pessoas (desconhecidas) a minha volta, e estava muito, MUITO feliz...

Passei o dia tentando me lembrar dessa minha aventura estelar e rindo sozinha, intrigada em porque diabos eu tinha sonhado que a vida no espaço era tão prosaica, e o pior: eu estava lá! Com um pouco de esforço consegui fazer uma ilação entre meu sonho e o que havia me levado a sonhá-lo, sim, porque eu sou da teoria que NUNCA se sonha “de graça”... ou seu sonho reflete um momento da sua vida, uma preocupação, um desejo... ou então ele está ligado a fatos que aconteceram no seu dia-a-dia.

Bom, mistério solucionado. Não havia nada de “fantástico” com o meu sono em meio as estrelas... apenas na noite anterior eu havia assistido O Aprendiz, com Roberto Justos, e uma das perguntas foi sobre o empresário Richard Branson, dono do Virgin Group. Ele comentou que Branson já construiu uma espécie de nave espacial com a qual pretende promover viagens comerciais ao espaço, basta que qualquer cidadão comum desembolse alguns milhões de dólares pra isso...

Eu fico me perguntando por que uma coisa tão boba diante de tantos acontecimentos do meu dia poderia ter sido justamente o tema dos meus sonhos... aparentemente aquela foi só mais uma informação de muitas outras recebidas em mais um dia comum... então porque meu cérebro selecionou justamente ela pra embalar meu sono?

Essa coisa toda se repetiu comigo e se repetirá muitas e muitas vezes. Continuo sem saber qual o critério que define a história que vai ser contatada nas nossas madrugadas, tampouco aquele que determina se você terá um sonho bom ou um sonho ruim. Mas tenho uma técnica que às vezes dá certo: dormir pensando exaustivamente em alguém ou em alguma coisa já me rendeu boas histórias pra puxar da memória ao levantar da cama. Não custa nada tentar quando se tem um pouquinho de tempo antes de pregar o olho em cima do colchão... ;)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Criou expectativa? Dá errado...

Quem nunca ouviu essa frase? E lhes digo, meus queridos leitores: não há nada mais certo. Eu tanto sei que até faço parte da comunidade homônima no Orkut, mas parece que mesmo ciente da força do provérbio, teimo sempre em criar expectativas...

A premissa do post de hoje poderia servir para diversos assuntos ligados a essa “minha nada mole vida” (mentira, minha vida é ótima! Rs...), mas hoje ela foi feita especialmente para descrever o que foi a Odonto Fantasy/2008 pra mim: muito barulho pra (quase) nada...

A festa foi legal? Foi. E só. Quando eu penso na “molecagem” que foi a Odonto 2004 e a 2006, esse ano fica sem graça... tenho a impressão que plantei meus pés no Camarote e ali vi a noite passar de repente, dando lugar ao sol quando eu achava que ainda estávamos na metade do primeiro tempo...

Nas festas anteriores rodei mais que peru bêbado de Natal... teve mais ação, mais risada, mais “cor”... esse ano a festa ficou meio em câmera lenta, sabe... e eu não bebi demais, isso eu garanto, mas ela não teve o ritmo dos outros anos.

Dei uma única volta lá embaixo e até hoje me pergunto: onde foi parar aquele pessoal bonito, típico da Odonto? Onde estão aquelas fantasias inusitadas? Nada! Só muita, MUITA gente, e eu me sentindo naquela música do Legião: “Festa estranha com gente esquisita...”.

Na verdade tudo culpa da maldita expectativa. Todos os amigos juntos, fantasiados, e aquela promessa de que a noite vai ser algo de sensacional... mas aí quando rola e nada de sensacional acontece você acha que foi ruim, ainda que tenha sido muito bom. Acho que essa é a melhor definição que eu posso dar da festa, considerando que eu dancei horrores, abracei vários amigos, adorei os shows de Capital e Netinho e cheguei em casa quase 7h da manhã, não sem antes bater um mega prato de feijoada no pós festa...

Isso sem falar que estar entre amigos é SEMPRE muito bom, né?! Não importa o lugar. Então a festa não foi tão MARA quanto imaginei que seria, mas foi MUITO legal...

Voltei pra casa feliz da vida, escoltada pelo Lobo Mau... NHÁ!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Com que roupa eu vou?

Quem mora em Aracaju sabe. Este sábado acontece - na minha opinião - a melhor festa de Aracaju: a Odonto Fantasy.

A festa começou despretensiosamente na casa de praia de Gustavo Paixão, ainda um de seus donos, e hoje alcançou o status de uma das maiores festas a fantasia do Brasil. Especula-se que 20.000 pessoas compareçam esse ano pra curtir Capital Inicial, Netinho, além de diversos DJ´s de renome nacional, como Marky, que se apresenta na Tenda Eletrônica por volta das 3:30h (tô colada... AU!).

O corre-corre em busca das fantasias já começou faz tempo... e, pra variar, eu acabei deixando tudo pra última hora. Paciência. Na verdade, eu achei que ia de Amy Winehouse até descobrir que “a torcida do Flamengo” tinha tido a mesma idéia que eu. Resultado: desisti.

Dei meus telefonemas, mandei meus e-mails e descolei fantasia de Policial do FBI, diaba, Carmem Miranda, até fantasia de “Antártica: a boa!” chegaram a me oferecer... kkkkkk Seria sensacional, mas infelizmente a fantasia não chegou a tempo e eu tive que começar a me mexer pra valer.

Foi quando uma amiga disse: “Vamos de roqueira!!!”, e ainda que eu achasse que fantasia de roqueira é meio óbvia pra mim, topei. Entretanto, não podia ser qualquer roqueira, né?! Deixei de ir de Amy Winehouse justamente por causa da falta de originalidade, então como poderia ir igual a todo mundo? Tinha que ter um diferencial...

Foi quando pensei em “roqueiros(as) originai(s)”! Lembrei de um monte de gente doida, tipo Courtney Love, Marilyn Mason, até chegar na galera do Kiss. Do Kiss, com a ajuda do Google, foi um pulo pra chegar no “camaleão do rock”. Sabem de quem eu estou falando, né?! CLARO... tô falando de David Bowie!!!

Dei de cara com uma foto de Bowie na capa do disco “Alladin Sane”, de 1973. Aquela maquiagem no rosto dele é bastante característica da fase em que ele se apresentava com aparência andrógina, normalmente travestido com roupas femininas, e sob o codinome de Ziggy Stardust. Essa capa, que traz Bowie sem camisa, com o cabelo vermelho a là Ziggy e um raio azul, vermelho e preto desenhado no rosto, foi rotulada como uma das mais emblemáticas do mundo do rock.

Logicamente não vou sem camisa pra Odonto, né?! Nem pretendo usar uma peruca vermelha pra caracterizar esse astro no mínimo bizarro, mais um dos tantos no mundo do rock, mas acho que a roupa estilo “futurista” e a maquiagem já vão caracterizar bem um dos meus ídolos. Pelo menos tenho certeza que não vou me bater com ninguém igual a mim por lá, o que já é fantástico...

Minha única frustração é saber que a maioria absoluta das pessoas não vai saber que aquela fantasia é uma homenagem a Bowie, mas tudo bem... se disserem que eu tô fantasiada de Ellen Roche no “Qual é a música?” já tá valendo... Kkkkkk

No próximo post eu conto como foi a festa. NHÁ!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Atualizando...

Ai gente, vocês não imaginam como eu estou agoniada de ver meu blog querido tantos dias parado... o Tolices é meu xodó, vocês sabem, né?!

Na verdade, no início eu queria deixar essa música do Clapton aí (vide post abaixo) por um tempinho... mais exatamente até o dia 24 desse mês, quando faria um novo post. Mas eu não resisto, tenho que deixar alguma coisinha aqui, nem que seja pro form.

Como também ando bem “atacada” no trabalho, vou deixar vocês hoje com uma frase MUITO MUITO MUITO legal que minha querida amiga Bianca Bravo disse a mim e algumas amigas essa semana.

Numa troca de e-mails, se referindo a um casal de amigos nosso que vai casar em abril, ela disparou:

“É incrível como o tempo passa e a gente supera o que antes parecia insuperável, esquece o que antes parecia inesquecível, substitui o que parecia ser insubstituível... Fica tudo tão pequeno diante da grandiosidade do presente e da enormidade do futuro... Acho que isso é evoluir e crescer, enfim, virar gente grande."

E não é que é verdade??? Santa sabedoria, Bibão...
Com certeza cada um que ler vai adotar pra si um sentido dentro desse contexto, e a proposta do Tolices hoje é exatamente essa.

Eu já achei o meu. :)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

É isso...

If I could reach the stars I'd pull one down for you
Shine it on my heart so you could see the truth
That this love I have inside is everything it seems
But for now I find it's only in my dreams

That I can change the world
I would be the sunlight in your universe
You will think my love was really something good
Baby if I could change the world

If I could be king even for a Day
I'd take you as my queen I'd have it no other way
And our love will rule in this kingdom we have made
Till then I'd be a fool wishin' for the Day

That I can change the world
I would be the sunlight in your universe
You will think my love was really something good
Baby if I could change the world
Baby if I could change the world

That I can change the world
I would be the sunlight in your universe
You will think my love was really something good
Baby if I could change the world
Baby if I could change the world
Baby if I could change the world

Change The World
Clapton

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Versões ou Aversões

Hoje enquanto degustava meu almoço ouvi a BELÍSSIMA canção do Damien Rice, The Blower's Daughter, que faz parte da trilha sonora do filme Closer, um dos meus preferidos.

Me lembrei de ter ido assistir ao filme no cinema e ficar estatalada vendo as letrinhas subindo ao som dessa música que até então eu nunca tinha ouvido… Saí do cinema alucinada pra descobrir que música era aquela e como conseguir colocá-la pra tocar no meu som até furar o cd…

Pouco tempo se passou e hoje eu mal consigo ouvir o Damien Rice balbuciar a primeira sílaba de The Blower's Daughter. Motivo? A gravação TOSCA que a Ana Carolina fez e que com tanto jabá tocou no rádio até quase promover uma lavagem cerebral nos seres humanos...

Gente... eu ADORO a Ana Carolina, mas, sinceramente, essa coisa de versão em português de músicas internacionais é uma coisa que me dá aflição crônica!

Os pobres coitados do Scorpions de uns tempos pra cá – sabe lá Deus porquê – viraram o xodó das bandas de forró. Hoje é um suplício chegar num bar/restaurante e dar de cara com o DVD do Scorpions passando... a gente quase pede pra ficar com os 10% no final como uma espécie de indenização pela tortura auditiva...

E o que falar então quando duas porcarias se encontram? Sandy e Júnior, mesmo, resolveram gravar uma versão em português da CHATÍSSIMA My Heart Will Go On, da não menos CHATA Celine Dion. Cadê o produtor musical dessas crianças, meu Deus??? A “prima” sertaneja não fica pra trás não, viu?! Vanessa Camargo adooooora uma versão bizarra... mas o que eu não posso mesmo é encerrar esse parágrafo sem comentar sobre Kelly Key e sua "Sou a barbie girl", versão da insuportável (adivinha?) “Barbie Girl”. Bom, pelo menos ela é ex-namorada do Latino, isso explica tudo...

Mas chato mesmo é quando resolvem fazer versão da sua banda preferida... putz!!!! Até hoje eu tenho uma certa repugnância a And I Love Her, dos Beatles. Não é que Zezé di Camargo e Luciano fizeram uma versão e ela foi parar na novela Perigosas Peruas da Globo? Resultado: LAVAGEM CEREBRAL...

Mas não foi só. Simony (ai Jesus...) resolveu gravar uma versão de Till There Was You. Quem não conhece??? “Nem o céu, nem o mar, nem o brilho das estrelas.......” MEU DEUS, POR QUE MEU DEUSSSSS??? Kkkkk Enfim... nem vou falar da Jovem Guarda aqui pra não estender ainda mais o post de hoje...

Agora, gente... quando o assunto são versões toscas, alguém supera a Simone??? Fala sério!!! SIMONE GRAVOU? FUDEU!!! Happy Xmas, de John Lennon, tem uma história e tanto por trás... celebrava a vida e era um dos panos de fundo do movimento de paz liderado por Lennon durante a Guerra do Vietnã no final da década de 60, mas a cantora tupiniquim resolveu gravar sua versão que não serviu como pano de fundo pra nada, mas deu um belo fundo a sua conta bancária, após inundar todas as lojas de departamento e todas as rádios desse país com sua irritante “Então é Natal...”. Lennon se revira no túmulo até hoje, coitado...
E quando eu digo que ela é insuperável na arte de fazer versões toscas, não falo a toa: Simone TAMBÉM gravou uma versão de The Blower's Daughter. Dá pra você?

Pois é, meus amigos, torçam, mas torçam messsssmo, pra Simone, Vanessa Camargo, Kelly Key ou qualquer outro cantor deste país não “cismar” com aquela música que você tanto gosta de ouvir, porque se pinta uma versão, esqueça: você nunca mais vai conseguir escutá-la com a mesma beleza...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Telefone Sem Fio

A gente acha que tá mais acostumado a lidar com a fofoca das celebridades, aquela que desperta a curiosidade da nação, aquela que vende revista... quem não lembra do boato que o Orlando Morais, marido da Glória Pires, tinha um caso com Cléo Pires, sua enteada? A família inteira teve que ir ao Faustão (programa de maior audiência em números absolutos da Globo) pra desmentir o assunto... tiveram que tocar num assunto de família tão delicado em rede nacional, porque era preciso esclarecer a todos que aquilo era só um boato maldoso... uma coisa lamentável.

Mas todos os dias todos nós somos alvos – menores, é verdade! – da maldade alheia. E se você, como eu, é uma pessoa que se expõe muito, é quase certo que mais cedo ou mais tarde um ou outro boato vai te incomodar bastante.

Já devem ter dito coisas absurdas sobre mim que nunca chegaram ao meu ouvido. Será que isso é melhor ou pior do que saber da ‘filha putice’ alheia?

Bem ou mal, “o que os olhos não vêem o coração não sente”, não é mesmo? Mas o que fazer pra terminar com um boato quando não se pode ir em rede nacional fazê-lo? Vale a pena tentar consertá-lo? Ou “merda quanto mais mexe mais fede”???

Apesar de ser uma canceriana convicta, sou o tipo de mulher que não tem medo de enfrentar as coisas da vida... confesso até que faço mais o tipo que prefere resolver as coisas de cabeça quente, mesmo sabendo que de cabeça quente não se deve resolver nada... mas fazer o quê se são nessas horas que eu desempenho a minha melhor performance? Por exemplo, sempre adorei jogar vôlei contra os colégios que eu mais “detestava” porque era nessas partidas que eu jogava melhor... e as minhas petições são bem melhores quando eu fico indignada com as alegações da parte adversa... até meus palavrões são mais qualificados se eu falo no calor da discussão... Rs...!

O fato é que quando se trata da “falação” do povo, nem mesmo rede nacional resolve, quanto mais qualquer outro artifício. Pior ainda quando não é bem “o povo” que fala, quando vc é uma gotinha de água no meio de um puta oceano...

No meu caso, indignação basta? Raiva? Mandar todo mundo pra puta que pariu???

É meio revoltante pensar também que quando se é involuntariamente envolto num boato pessoas que te conhecem ou que até convivam com você se questionem sobre a verdade do que se está sendo dito, né?! Mas, afinal: quem de nós não julga? Mesmo assim, certas coisas são inimagináveis... nossa... o desapontamento é inevitável!

Putz... é tão complicada essa coisa de boato... esse telefone sem fio que não é tão engraçado quanto aquele que a gente costumava fazer no recreio da escola...

Quando se trata da vida real e de pessoas adultas e de caráter, essa “brincadeira” não tem graça nenhuma.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Desilusão Ortográfica (plagiando Luana Oliva)

Aí você sai... no fim da noite, nada a perder, um cara "pegável" se joga pra você e você fica com ele...

Ele é de fora, presta serviço pra Petrobrás aplicando um fluido num poço de petróleo... você pensa: "Porra, que trabalho legal... ele deve ganhar bem...".

No dia seguinte, chama ele pra uma pizza e dá umas beijocas, mas não se interessa muito... sei lá, no fundo no fundo você acha que tá mais uma vez perdendo tempo, e tempo a essa altura do campeonato custa muito caro!

Foi a sorte!!!!

Você não atende mais o cara e depois é obrigada a receber os e-mails que transcrevo abaixo.

Como diria minha amiga Lua, desilusão ortográfica é foda... é o mal da era cibernética com seus e-mails e "msn´s".

Ah, negritei pra ficar ainda mais divertida a leitura...

***
De:
Enviada: ter 14/10/2008 09:33
Para: Paula Dantas - Jurídico Comercial/SE
Assunto: Oi


Olá,
Eu sou o Cadu, desculpa por ter insestido em ligar para você ontem, pois eu só queria conversar um pouco e ter desejar uma boa viajem, eu gostei muito do seu papo. Você poderia ter atendido o telefone mesmo se você não quiser-se sair eu entenderia e não teria nenhum problema.

Eu devo ir trabalhar na quarta e talvez volte na quarta mesmo, ai eu ficaria mais um dia aqui, eu vou ligar esta tarde para o meu serviço para saber.

Seria muito bom se você estivesse aqui hoje, eu fiquei sabendo q hoje tem um show da Adriana Calcanhoto e sua companhia seria muito legal.

Um abraço e mil beijos
Espero que você me responda pelo e-mail, foi muito legal esses dois dias que fiquei com você.

Aguardo sua reposta
Beijos
Cadu

2008/10/14 Paula Dantas - Jurídico Comercial/SE <pauladantas@xxxx.com.br>

Oi Cadu!

Eu estou em Salvador, conforme te disse...
Só agora parei um pouco pra acessar a net, mas ainda não jantei e o tempo aqui tá bem corrido...

Prometo que de Aracaju, com calma, te escrevo, tá?! Embora ainda não tenha data pra retornar...

Beijos,
Paula

De:
Enviada em: terça-feira, 14 de outubro de 2008 21:18
Para: Paula Dantas - Jurídico Comercial/SE
Assunto: Re: Oi

Eu estou embarcado agora, eu vim hoje a tarde e ja vou desembracar amanha de manhã, devo estar indo para o Rio quinta de madrugada. De repente eu volte tb semana q vem pois deu problema aqui no serviço e derepente vai ter de fazer tudo de novo.

Gostei de ter conhecer, espero q a gente continue se escrevendo, pena só que eu não conseguir falar com vc no telefone para poder houvir tua voz mais um pouco. Desculpe eu ter te ligado varias vezes derepente eu te atrapalhei em alguma coisa.

Beijos tudo de bom para vc
Me de noticias

***

É Cadu... se você quiser-se mesmo falar comigo, deveria ter insestido mais antes da minha viajem... derepente eu tô achando que depois dessa troca de e-mail, definitivamente, você não vai houvir minha voz nunca mais!

Ai ai...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Meu Senhor do Bonfim


Na noite do último Reveillon, logo na entrada da festa, os convidados recebiam umas fitinhas do Senhor do Bonfim, muito popular aqui no Nordeste, especialmente na Bahia. A meu pedido, uma das minhas melhores amigas amarrou uma delas no meu pulso, e então eu mentalizei COM TODAS AS MINHAS FORÇAS os meus 3 desejos, certa de que 2008 seria o ano ideal pra colocar tudo aquilo em prática (o que, de fato, está sendo!!!).

Prometi pra mim mesma que não ia tirar essa fitinha por nada, por nenhuma festa de gala, por nenhuma reclamação de terceiros... e aqui está ela, velhinha e “fubambenta”, escondida pelo relógio do meu pulso esquerdo, onde há de permanecer até que caia por si só e meus 3 desejos sejam realizados pelo santo. É assim que manda a tradição.

Superstições à parte, hoje venho ao Tolices lhes contar que o meu terceiro desejo se realizou. Lembro-me de fazer os 2 primeiros pedidos logo de cara e ficar imaginando o que poderia ser meu terceiro desejo... até que ele veio à cabeça enquanto eu segurava uma taça de proseco na mão: “vai, Karine... aperta esse negócio, minha fia... ah porra... ficou folgado... agora deixe!”.

Exatos 10 meses se passaram até que o último e quase esquecido dos pedidos viesse a ser ironicamente o primeiro a se realizar. Fico contente. Estou contente. Resta saber quando os outros 2 se concretizarão...

Pressa? Não há. Na verdade ela existe apenas pro segundo. Tô correndo atrás.
Quanto ao primeiro... bom, esse é o tipo de pedido que a gente pode esperar o tempo que for necessário... a gente apenas torce pra que não demore muito.


Epílogo

A fita original foi criada em 1809, tendo desaparecido no início da década de 1950. Conhecida como medida do Bonfim, o seu nome devia-se ao fato de que media exatos 47 centímetros de comprimento, a medida do braço direito da estátua de Jesus Cristo, Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia.

A "medida" era confeccionada em seda
, com o desenho e o nome do santo bordados à mão e o acabamento feito em tinta dourada ou prateada. Era usada no pescoço como um colar, no qual se penduravam medalhas e santinhos, funcionando como uma moeda de troca: ao pagar uma promessa, o fiel carregava uma foto ou uma pequena escultura de cera representando a parte do corpo curada com o auxílio do santo (ex-voto). Como lembrança, adquiria uma dessas fitas, simbolizando a própria igreja.

Não se sabe quando a transição para a atual fita, de pulso
, ocorreu, sendo fato que em meados da década de 1960 a nova fita já era comercializada nas ruas de Salvador, quando foi adotada pelos hippies baianos como parte de sua indumentária.

A fitinha atual, vendida por ambulantes em volta da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador, precipuamente é uma lembrança e atestado da visita que o devoto ou turista tenha realizado àquele templo católico.

Confeccionada em tecido comum, pode ser amarrada no pulso ou mesmo no tornozelo
, dependendo do gosto da pessoa. Seu uso, porém, carrega uma outra significação, supersticiosa e folclórica: o usuário, ao amarrá-la, deve dar 3 nós, fazendo então 3 desejos, ou pedidos, ao Senhor do Bonfim. Esses pedidos serão satisfeitos quando o tecido se desgastar e romper.

Reza a tradição que a fita não pode ser retirada, mesmo tendo se desgastado ao longo do tempo: ela deve cair espontaneamente e, quando tal ocorre, é porque os desejos ou pedidos serão atendidos.

Fonte: Wikepedia

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

E aí, vai encarar?

Deu no G1: Esposa do homem mais alto do mundo está grávida.

O Chinês Bao Xishun, de 57 anos, é casado com Xia Shujuan, de 29. Com 2,36 metros de altura, ele é considerado pelo Guinness o homem mais alto do mundo.

E se para o Guiness ele é o mais alto, pra mim ela é a mais corajosa!!!!!!

Preciso dizer mais alguma coisa?
Ai...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O lado B do Rei

O final de semana foi excelente, um dos bons finais de semana dos últimos tempos, daqueles que te dá uma dose generosa de tudo que você precisa pra encarar mais uma semana de trabalho.

E se normalmente os domingos são mornos e entediantes, até este foi um pouco diferente. Depois de um milk shake gigante de ovomaltine do Bob´s (sim, a gente precisa satisfazer certos desejos de vez em quando, e sem sentimento de culpa!), acabei a noite sentada na companhia de uma família maravilhosa, tomando uma dose de whisky e ouvindo o Rei Roberto Carlos!

E antes que vocês comecem a desdenhar, vocês já ouviram o Rei??? Não tô falanndo da cafoníssima “Coisa Bonita”, vulgo “Melô das Gordinhas”, muito menos fazendo ode a cansativa fase pós Maria Rita (com todo respeito ao sentimento dele)... mas o “cara” já fez muita coisa legal, principalmente quando o assunto são aquelas músicas que a gente costuma chamar de “Lado B”, as músicas não comerciais, que não foram muito executadas e, portanto, são menos conhecidas.

Evidentemente eu já conhecia RC e muito do seu repertório, tanto é que foi a meu pedido que começamos a escutá-lo ontem a noite. É que assim como 99% das mães do Brasil, minha mãe é mais uma de suas fãs fervorosas, né?! Na noite do Especial de Natal mesmo, nem sonhe em assistir outro canal que não seja a Globo... e não basta assistir, tem que ser volume total, com direito a troca de telefonemas entre as irmãs (minhas tias) a cada sucesso... eu me divirto!

Bom, eu costumava dizer que RC é ótimo quanto interpretado por outras pessoas, porque aquela aparência cafona, a voz anasalada e as frases prontas – invariavelmente repetidas a cada show – me dão um pouco de impaciência, mas não sei se por estar ficando um pouco mais velha tenho prestado mais atenção nele, e algumas letras... putz... algumas letras são muito legais!

Adoro “Sentado à Beira do Caminho” e “As Curvas da Estrada de Santos”, essa muito antes do Jota Quest regravar (aliás, eu não agüento ouvir mais um riff sequer do Jota Quest hoje em dia... enjoeiiiii... aff!), e quando o assunto é dor de cotovelo a gravação de “Outra Vez” é imbatível!!! É linda demais!!! Mas são tantas, tantas outras, incontáveis canções bacanas... realmente vale a pena ouvir o Rei.

E já que estou aqui me declarando pro galã da época dos meus pais, me arrisco até a confessar que algumas das “bregas” são muito do meu agrado, viu?! “Côncavo e Convexo”, “Proposta”, “Detalhes”... me amarro!!! Kkkkk

Então esqueçam os rótulos, meus caros leitores, e escutem o Rei sem medo de ser feliz, porque o Rei... É MARA!!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Receita de Felicidade

Apesar do título desse blog eu não sei se felicidade tem receita. Na verdade, acredito que possa até haver, mas ela deve levar muuuuitos ingredientes numa mistura ininterrupta e de difícil operacionalização.

De qualquer forma, uma matéria do G1 lida hoje a tarde me transmitiu uma coisa tão positiva, que me fez pensar no que é felicidade pra mim.

É que dentre tantos ingredientes de difícil combinação, não tenho dúvidas que me traria imensa felicidade chegar a uma certa idade e junto do meu “jovem” marido de 90 anos (!!!) ir ao lançamento do novo álbum de sua banda.

Não... não se trata de uma banda qualquer. Aos mais inadvertidos, informo que estou me referindo a Grace Cook e seu esposo, Raffaele 'Alf' Caretta, vocalista da banda britânica The Zimmers, uma legítima banda de rock´n roll, cujo repertório inclui as canções “My Generation”, do The Who e “Firestarter”, do Prodigy.

Enquanto a banda não sobe ao palco reparem na felicidade desses dois!!!

Não gente... é MUITA vitalidade! Fiquei minutos a fio olhando essa foto... fiquei pensando que felicidade é isso aí, e que quando eu encontrar “a tampa da minha panela”, me traria imenso prazer se envelhecêssemos assim...

Só faço uma observação: se eu fosse a Grace Cook convenceria meu esposo a pegar a grana do cachê e comprar uma chapa nova, heim?! Pô senhor “Caretta”, desse jeito você superou até a Amy Winehouse! :p

Suspende o álcool!

2004. Reunião de amigos. Alguém fala sobre o aquário que eu tinha na minha casa... Imediatamente surge o diálogo:

Pessoa sem noção 1: Eu sou de câncer...
Pessoa sem noção 2: QUEM TÁ COM CÂNCER??????
Pessoa sem noção 3: Não, menino... é sobre o aquário... falar em aquário, vocês já viram “Hair”?
Pessoa sem noção 4: Não... faz 3 semanas que eu não vou ao cinema.

Um silêncio rompante tomou conta da sala. Em seguida, risos, risos... e muito mais risos. Suspende-se o álcool.

Ô ano bom esse de 2004...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Morre Richard Wright, tecladista e fundador do Pink Floyd

Eu queria não escrever esse post...
Queria eu "escrever alguma coisa legal", como disse no post abaixo há poucas horas atrás, mas acabei de saber que Richard Wright faleceu e fiquei bastante surpresa e comovida com a notícia.

Ele estava com 65 anos e sofria de câncer, fato que eu confesso, ignorava... Com Roger Waters e Nick Mason, Wright formou inicialmente a banda “Sigma 6” que mais tarde veio a se tornar o “Pink Floyd”, na minha opinião (e de muitos!) o melhor grupo de rock progressivo de todos os tempos.

Wright compôs e fez os vocais em algumas das principais canções do Floyd, incluindo "The Great Gig In The Sky" e "Us and Them", do clássico "The Dark Side of The Moon", de 1973. Sua última apresentação com os integrantes remanescentes da banda foi em 2005, no festival Live 8, em Londres, quando se levantaram suspeitas sobre uma possível volta da formação original do Pink Floyd para uma turnê.

Com a morte de Wright sou forçada a parafrasear Lennon e dar um sentido inverso a uma de suas frases mais célebres: “o sonho acabou!”.

Morre com Wright o sonho de tantos fãs, como eu, de ver a formação original do Pink Floyd sair em turnê ou, quem sabe, produzir alguma coisa nova. E fica o vazio de ver mais um ícone do melhor e genuíno rock´n roll partir.

God bless him...

Quem é rei nunca perde a majestade!

Ah, deixa pra lá...
Tinha escrito um post "curto e grosso", mas agora, às 13h, me arrependi. Não vou gastar "minha audiência" com o que, de fato, não vale a pena.

Em breve posto alguma coisa legal...

Aloha!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

11/09/2001

Você pode não lembrar onde estava na manhã de terça-feira da semana passada, mas com certeza você se lembra onde estava na manhã de 11/09/2001...

Eu estava aqui em Aracaju, no Fórum Gumercindo Bessa... era estagiária de Direito na 14ª Vara Cível quando recebi um telefonema. Minha mãe ao celular me contava que um avião havia atingido o prédio mais alto de Nova Iorque. Eu – no auge da minha ignorância – questionei: “Um avião? Aonde? No Empire State?” E minha mãe, pra piorar, disse que era... kkkkkkk


Bom, confusões à parte, fiquei embasbacada quando soube que se tratava de um avião comercial. Quando minha mãe mencionou o fato eu não imaginava a proporção daqueles atentados... pensei num avião pequeno, talvez um bimotor, mas não me passou pela cabeça dois aviões da American Airlanes se chocando deliberadamente contra aquelas torres gigantes... pois é, mas era exatamente o que tinha acontecido, sem contar com o avião que atingiu o Pentágono e o Vôo 93, que caiu na Pensilvânia (no que se acredita ocorreu através de uma intervenção dos passageiros).

Lembro que fiquei nervosíssima achando que era o começo da terceira guerra mundial... kkkkk... sei lá, me bateu um medo enorme... mas ao mesmo tempo fiquei meio reticente, dizendo que os americanos estavam colhendo o que plantaram, aquele discurso anti-americanista que vez por outra faz parte da minha retórica.

Cheguei em casa e minha mãe tava vidrada na Globo. Carlos Nascimento narrando e aquelas imagens terríveis de pessoas se jogando das janelas, aquela fumaça, aquele desespero!!!

Sete anos depois, evidentemente, eu continuo repudiando os ataques... de fato tudo que aconteceu foi uma imensa barbaridade, mas muitas barbaridades piores acontecem todos os dias em lugares como Israel, Angola ou Iraque e a diferença é que esses fatos não chocam mais a gente... habituados aos noticiários, habituados a olhar esses povos até com um certo desprezo....

Ficamos chocados em ver os americanos, no auge da sua arrogância, serem deflagrados dentro de casa. Arruinaram o World Trade Center, um dos maiores símbolos da “superioridade capitalista” americana. Sem dúvida, foi um golpe fatal naquele orgulho patriótico tremendo...

E eu lhes pergunto: por que nos chocamos tanto? Ou melhor: por que não nos chocamos com os carros bomba da Turquia da mesma maneira que nos chocamos com os ataques de 11/09? Seríamos nós iguais a eles?

O certo é que os ataques de 11/9 robusteceram ainda mais a altivez americana (se é que isso era possível). O orgulho nacional, bastante abalado, fez com que a política internacional do execrável presidente Bush se enrijecesse consideravelmente e tornou os americanos ainda mais céticos com relação ao resto do mundo, especialmente com relação as nações mais pobres, como a nossa. Não é apenas uma questão política, meus caros, é uma questão étnica mesmo. Duvidam? Visitem os EUA e comprovem...

A megalomania dos americanos está transformando o enorme buraco deixado pelo WTC em novos prédios, tão avantajados quanto o tamanho de seu civismo. É... o capitalismo naturalmente sobreviveu aos ataques, e a caríssima região no coração financeiro de Manhattan não poderia dar lugar a uma praça ou qualquer outro tipo de memorial, conforme inicialmente cogitado pelas famílias que tiveram seus entes mortos na tragédia. Aliás, acho que no fundo no fundo até elas mesmas querem ver erguidos prédios ainda mais exagerados que o WTC... enfim, não julguemos. O fato é que as obras estão à pleno vapor.

Pra quem achou meu post um pouco seco, frio... tranqüilizo-os. Sou gente, sou do bem, sou da paz... quero que o Osama Bin Laden sofra por tudo que tem causado, inclusive pelos atentados de 11/9. Sinto pelas pessoas que morreram. Sinto pelas famílias. Sinto pela desordem do mundo. Confesso que quando estive em 2005 no local onde os prédios caíram, e tive uma idéia ainda mais real do que havia acontecido naquela manhã, fiquei emocionada... não tinha como não endurecer o semblante vendo aquilo ali diante dos olhos... lembrei das imagens que eu vi na TV... deve ter sido muito duro pra eles, seria duro pra qualquer nação do mundo.

Hoje o local está completamente cercado por tapumes em razão das obras. Há numa das ruas que cercam o local um pequeno memorial que conta a história do atentado e reúne objetos e imagens. Infelizmente não passei da porta, embora tenha ficado extremamente tentada a conhecê-lo (pagando 10 Dólares, claro!).

Em vários postais da cidade existem fotos do WTC erguido, assim como ele também está presente em bottons, camisetas e, claro, no coração de cada nova iorquino.

Numa esquina qualquer não é difícil se deparar com um cartaz estampando os dizeres: “We will not forget”. E eles não vão esquecer mesmo...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Novo Layout

Já tava cansada daquela formatação...

É a terceira mudança de layout em 8 meses, mas a proposta do blog permanece a mesma: tolices, tolices e mais tolices...

Escrevo em breve!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O primeiro Festival de Verão de Salvador a gente nunca esquece...

Hoje na hora do almoço encontrei um amigo do meu irmão dos tempos de colégio que fazia tempo que eu não via.

Esse encontro me fez lembrar um episódio marcante da minha vida, dos meus bons e velhos tempos de estudante quebrada... quer dizer, quebrada não, quebrada eu sou hoje... Rs... dos meus bons e velhos tempos de estudante “lisa”!!!

Era fevereiro de 1999 (creio eu), 17 aninhos de praia, e uma turma estava indo pro Festival de Verão de Salvador, que eu ainda não conhecia. A carona tava certa, e uma das minhas melhores amigas que lá morava me garantiu que eu não ia ter gasto nenhum, a não ser com o ingresso... seria carona, casa, comida e roupa lavada.

Bom, resolvi ir com o dinheiro suficiente pra comprar minha entrada e mais um trocado qualquer no bolso, eu só não podia ficar de fora. A animação era enooooorrrrme!!!

Na ida peguei carona com o irmão dela, meu amigo também, e foi tudo tranqüilo. Ele bem sabia que eu não tinha um tostão furado! Cheguei em Salvador e a turma toda a mil, ansiosa pra chegar no Parque de Exposições... e lá fomos nós.

Durante o Festival, a primeira dificuldade financeira dessa “excussão” maravilhosa... o dinheiro que eu tinha levado só era suficiente pra beber UMA (!!!) caipiroska, mas eu e minha amiga tínhamos visitado o Mercado Mundo Mix que rolava por lá, e ela insistiu pra que a gente dividisse a compra de umas sombras “em pasta”, uma novidade na época... era um bastão com várias cores e a coisa desmontava a ponto de que cada uma de nós podia ficar com 6 cores de sombra cada uma.

Bom, atendendo aos apelos daquela cara de “cachorra pidona”, resolvi comprar as sombras... ela me convenceu que seria massa usá-las no Pré Caju, porque aquilo tinha um brilho maravilhoso e não sei o quê lá (o Pré Caju era o sumo do supra-sumo naquela época)... beleza! Fiquei a noite toda de bico seco e compramos as tais sombras, divididas por cores “amigavelmente” num par ou ímpar bastante conturbado, mas tudo bem, no final eu fiquei com a branca, teoricamente a mais disputada diante de tantas cores...

Voltamos pra casa e no dia seguinte hora de pegar estrada de volta a Aju City. O meu martírio estava só começando...

O irmão da minha amiga resolveu ficar em Salvador mais um dia, e como eu não podia estender minha estadia, fui alocada pra voltar com os amigos dele (um desses era esse amigo do meu irmão que eu encontrei hoje). Eram 2 carros com pessoas que eu conhecia, mas não tinha nenhuma intimidade...

Primeira parada: posto de gasolina. E como se eu já não estivesse desconfortável o suficiente por ver todo mundo rachando a gasolina e eu não poder me oferecer pra dividir, ainda escutei a tão temida frase "E aí, Paulinha... você tem alguma coisa pra contribuir?”. PUTA QUE PARIU... minha vontade era beber aquela gasolina pra perder a consciência e ESQUECER que eu tava vivendo aquela situação embaraçosa...

Mas não ficou por aí... saímos do posto e a galera inventou de almoçar antes de pegar estrada pra valer... Minha gente... almoçar? Pra quê??? Eu só pensava “Dá tempo de almoçar em Aracaju, gente... em casa... comidinha da mamãe, 0800... não???” Putz... tive que entrar numa churrascaria rodízio com aquela galera mais velha que eu mal trocava 2 palavras (na época), sentar naquela mesa comprida, todo mundo rindo, conversando e... comendo!!! Enquanto isso eu fingia que não estava vendo aquela quantidade enorme de picanha, alcatra, maminha e etc etc passando na minha frente, e que fome (fome?) era uma coisa exclusivamente psicológica...

Me neguei a almoçar, afinal, estava COMPLETAMENTE LISA e, finalmente, continuamos a viagem... eu vinha no banco de trás mais triste do que Guizmo quando via os Gremilins, completamente xôxa, acho que a essa altura até meio esverdeada e tonta... só pensava em chegar em casa e nunca mais ter que olhar pra cara de ninguém daquela viagem de tanta vergonha... eis que escuto um diálogo entre meus colegas de estrada: “E aí, vâmo entrar na Praia do Forte?

MEU DEUS, POR QUÊ, MEU DEUS??????? SÓ PODE SER CASTIGO POR EU TER VIAJADO CONTRA A VONTADE DE MINHA MÃE...

Fiquei apreensiva... e enquanto eles discutiam se iam ou não entrar pra “dar uma volta” na Praia do Forte eu fazia em silêncio uma pequena prece...
Bom, acho que Deus estava muito ocupado na hora, lá fomos nós pra Praia do Forte...

A essa altura a fome já tinha ido embora... sabe como é... não sei se com vocês também é assim, mas tem horas que eu fico com uma fome tremenda, chega dói, mas eu demoro tanto pra comer que quando vou colocar alguma coisa no estômago já nem estou com mais tanta fome assim...

Pois é... mas se a fome tinha se esvaído com o tempo, eu era tomada por uma sede incontrolável, dessas que faz você se sentir como se acabasse de completar a meia maratona de Nova Iorque...

Olho pro lado e enquanto a gente caminhava sob o sol vespertino do litoral norte da Bahia, vejo a namorada de um dos meninos refrescando-se com uma garrafinha de Indaiá. Meu Deus do céu... como eu queria uma garrafinha de água... até um copo servia... eu só precisava molhar a goela... mas como se eu não tinha 1 Real no bolso??? (Não custa lembrar que com 17 anos, recém aprovada no vestibular, cartão e cheque são coisas que não fazem parte do seu cotidiano, né?!).

Eu precisava tomar um gole de água e aquela situação já estava beirando o desespero! Foi quando lembrei que tinha levado uns comprimidos de Neosaldina na bolsa (eu ainda não era alérgica... bons tempos!). Não titubiei!!! Tirei uma Neosaldina da cartela e mesmo com a cabeça extremamente sadia pedi a tal criatura um gole d´agua sob o pretexto de engolir meu comprimido.

Fiz aquela “pose de dor de cabeça” e... nossa... como valeu a pena tomar aquela Neosaldina... nunca foi tão bom me medicar. Na verdade, hoje acredito que minha alergia a Neosaldina começou dali... Rs...

Meu pesadelo teria sido ainda maior se a galera tivesse atendido ao convite da namorada de um dos meninos que chamou a todos pra “tomar café” na fazenda dos pais dela ali no caminho de volta... nossa... mais uma parada com aquela galera e eu ia simular um desmaio... felizmente o pessoal desistiu e em pouco tempo me deixaram em casa.

Fiquei um tempo sem querer encontrar ninguém... depois passou... mas com certeza eu nunca mais vou esquecer o meu primeiro Festival de Verão de Salvador. Fiz questão de voltar há pouco tempo atrás. Com camarote comprado pro show de Ben Harper e cerveja atrás de cerveja na mão, dei muita risada lembrando da minha primeira visita ao evento... e tem como esquecer?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

My Friday...


Parece que minha gripe regrediu e que o dia de hoje não vai acabar nunca... só de pensar que ainda tenho que encarar uma prova da pós graduação me dá vontade de dar cabeçadas no monitor do PC...

Algumas pessoas, como de costume, já me ligaram pra saber “Qual é a boa de hj...”.

Digo-lhes: a boa de hoje é fazer a prova ‘a toque de caixa’ (com lencinho de papel no nariz pra evitar constrangimentos...), dirigir o mais rápido possível pra casa, tomar um banho bem quente (morno não serve) e deitar na frente da TV...

Se minha mãe quiser me fazer um dengo, eu aceito.

Não vejo a hora...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Strike a Pose...


Dá pra enxergar?
Tão vendo esses quadradinhos aí?
Cada um deles corresponde a uma entrada pro show da Madonna dia 14 de dezembro no Maracanã...

Tá vendo aquele último quadradinho ali? Aquele onde ta escrito “meia entrada”... viu? Pronto... aquele é o MEU ingresso!!!!!!!!!!!

Madonna, gata...vâmo fritar no Maraca...
Um beijo e me liaga assim que chegar no Copa.

Au!

Ps. E que venha Amy... ai meu Deussssssssssssssss.................

domingo, 31 de agosto de 2008

...

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
........................................................................... Paz!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Good Luck

Eu poderia continuar desferindo minhas opiniões PESSOAIS (viu, Sr. Anônimo?) sobre o estudante de jornalismo e pseudo crítico musical do constrangedor Jornal Cinform, Igor Matheus, mas essa semana, além dessa chateação logo na segunda-feira, outras coisas importantes aconteceram e eu não queria deixar de escrever sobre elas aqui no meu blog.


Em fevereiro eu escrevi aqui pro Tolices, e a indagação principal daquele post era: “Por que será que pra muitos de nós seja tão complicado atingir a estabilidade sentimental?”.

No mesmo post eu afirmei que “No final tudo que a gente quer é encontrar alguém que ainda não tenha entrado na história... alguém que não amarre nem nos amarre frustração. Se ela acontecer, paciência... a gente “dança” mais uma vez.

Pensando nas coisas que aconteceram essa semana, e no turbilhão emocional que minha vida se transformou nos últimos dias, lembrei desse velho post e notei que quando o escrevi há 7 meses atrás cometi uma falha grave. Esqueceu-se essa tagarela narradora de se colocar no lugar do outro. Ah! E isso faz toda diferença...

Eu fui mesquinha, fui egoísta, e como bem afirmou uma amiga próxima, fui canceriana! Eu explico: os cancerianos são tranqüilos, românticos... mas quando querem alguma coisa, ninguém é poupado!

Entretanto, meus caros, não é NADA legal sair passando por cima dos outros como um trator. Se um dia o ‘pisoteado’ foi você, não se engane: não há triunfo nenhum em ‘pisotear’ o próximo. Não caia nessa armadilha... não se nivele por baixo.

Vivendo freneticamente eu talvez não venha assimilando bem todas as boas oportunidades que têm surgido na minha vida, nem tenha aprendido com as forçosas lições do dia-a-dia. Tiveram que me ‘adoçar’ pra que eu parasse e olhasse TUDO que está acontecendo ao meu redor.

Me questionei.

Conclusão?

Vaidade! Vaidade pura!

Me escondi atrás da física – para cada ação, uma reação – pra justificar minha vaidade, senhores... Sim, estava lá escancarado no meu orkut.

Me arrependo de algumas coisas e não tenho vergonha nenhuma de assumir, até porquê, pra mim, esse papo de “só me arrependo do que não faço” é frase típica dos indolentes, quando não, dos hipócritas. E se arrepender é ótimo! Ué, pelo menos você passa a ter consciência de que não fez a coisa certa. É ou não é?

Embora tantas coisas estejam acontecendo ao mesmo tempo e eu esteja muito confusa, me lembrei da primeira frase do filme “Orféu”, que uma pesquisa rápida no Google ‘me contou’ ser de Vinícius de Moraes. Toni Garrido sentencia: “São demais os perigos dessa vida para quem tem amor”. E são mesmo!

Todos nós estamos sujeitos a sucessos e fracassos. É preciso saber segurar a onda. Inteligência emocional é uma coisa que se busca com os relacionamentos, e é preciso vivê-los para adquiri-la. Então não me sinto responsável pelo fracasso dos outros, bastam os meus. Minha bagunça eu mesma faço e eu mesma arrumo, de preferência bem rapidinho.

Tudo que posso dizer agora é que tô tocando minha vida e confesso: tô muito focada no meu umbigo. Eu avisei... (http://tolicessa.blogspot.com/2008/01/receita-de-ano-novo-do-poeta.html).

Independente dos meus questionamentos e de tudo que os desencadeou, o post de hoje pede Ben Harper:

“Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world, in the world...”

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Quem é Igor Matheus?

Um grande bosta... um dos tantos filhas da puta espalhados pelo mundo.

Bom, o blog é meu e eu falo aqui o que eu quiser, da forma que quiser, até porque ele não tem compromisso com nada, a não ser com aquilo que eu penso. Então quem achou o começo áspero, melhor nem ler o resto.

Bom, se a minha opinião pessoal não vale, “joguei” Igor Matheus no Google, mas infelizmente nada encontrei de interessante sobre a vida do grande jornalista sergipano, a não ser, claro, artigos relacionados a sua coluna sensação do Cinform.

Pensem comigo: alguém tão ordinário, com uma vida provavelmente tão monótona, precisa de alguma coisa que lhe dê um pouco de estímulo... Como jornalista ele tinha nas mãos a melhor chance de pretensamente ser ‘alguém’, já que poderia ser lido por outras pessoas, já que poderia fazer barulho e chamar atenção, tipo, “ei, tô aqui... prestem atenção em mim, por favor, eu existo!”. E se não há talento suficiente pra se destacar como profissional, o caminho mais curto pra “notoriedade”, claro, é a polêmica. E nisso, meus caros, não podemos negar: o cara é bom! Conseguiu (há muito tempo) o que ele queria... ser alguém e sair da mediocridade de ser simplesmente quem é: um bostinha ordinário e filha da puta de vidinha mediana, semana após semana, insultando quem tenta fazer algum tipo de arte num lugar tão improvável de se conseguir como Sergipe.

Com isso ele arranca a ira de tantos, como a minha, claro, e consegue ser alguém que ele jamais conseguiria ser se não fosse pelo tortuoso caminho da crítica inútil e, especialmente, da crítica DESCOMPROMISSADA.

Quem é Igor Matheus, senhores? Qual a formação desse rapaz tão garboso? É produtor musical? É maestro? É roadie???? Sim, porque pra ter meia página de crítica sobre música semanalmente ele precisa ter uma formação musical mínima, né?! Ou quem seria tão irresponsável de deixá-lo publicar tanta porcaria??? Ah... o Cinform... aquele jornal que coloca o cara que cortou o pinto porque brochou na primeira página. Tá explicado...

Combinação perfeita e perigosa entre um veículo mambembe e um 'jornalista' vil. E a gente ainda se irrita com esse tipo de coisa... vai entender!

Apesar da insignificância do ser, forçosamente reconheço que existe alguma coisa arguciosa nele. Não, não são aquelas meia dúzias de palavras rebuscadas, jogadas aleatoriamente no texto para dar um ar intelectual às idéias insípidas de um zé ninguém, mas o sucesso de conseguir audiência em algo que faz, sabedor que é de que jamais conseguiria de outra forma obter sucesso, simplesmente porque não tem talento pra isso.

Igor Matheus é a pessoa certa, no lugar certo. Se eu fosse editora-chefe do Cinform (e não fosse maníaco depressiva por ter essa função), certamente Igor Matheus seria meu colunista mais bem pago.


Ps. O post não é só pela pseudo crítica à Sibberia essa semana não, há muito tempo eu queria escrever algo sobre esse merda. Essa semana, claro, foi a gota d´agua.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Eu não posso causar mal nenhum a não ser a mim mesmo

Pela manhã fui responder um e-mail e falando sobre a vida lembrei daquele poeta, aquele nada convencional que eu costumo ouvir estridentemente derramar sua prosa em meus ouvidos.

Me vi escrevendo uma coisa tão dele... mesmo sem querer, pois só percebi após o “send” que na verdade eu era mais ele do que eu, repetindo suas falas, repartindo seus sentimentos desvairados.

Da trajetória dele não quero nada, só algumas rimas emprestadas, como a que hoje eu teimei usar.

E isso me preocupa... muitas dessas rimas ficam lindas em canções, mas estragariam qualquer porta-retrato.

Eu hei de me livrar de algumas delas, como essa de hoje... esse pensamento mesquinho de achar que existe algum heroísmo em não fazer mal as outras pessoas, mas ser estúpido o suficiente pra fazer mal a si mesmo.

Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são tão tristes
E não tem nada demais

Me deixem, bicho acuado
Por um inimigo imaginário
Correndo atrás dos carros
Feito um cachorro otário

Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada

Me deixem amolar e esmurrar
A faca cega, cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir
O mesmo cego coração

Não escondam suas crianças
Nem chamem o síndico
Nem chamem a polícia
Nem chamem o hospício, não

Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim...

“Cazuza”

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ser

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- "Ah,terminei o namoro..."
- "Nossa,quanto tempo?"
- "Cinco anos...Mas não deu certo...acabou"
- É, não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro.
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.

Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.

Enfim... quem disse que ser adulto é fácil?


O texto chama-se "Ser", como o título desse post, e foi atribuído a Evandro Santos, cidadão do qual nunca ouvi falar e que sequer sei se é realmente o verdadeiro autor dessas palavras. Pouco importa...

Postei-o não por falta do que falar, muito pelo contrário. Postei-o porquê, seja de quem for, praticamente diz-se tudo que eu gostaria de dizer.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

De Pequim a Hong Kong...

Sim, as olimpíadas de Pequim começaram.

Estava trabalhando esta manhã e não vi a grandiosa abertura no belíssimo estádio “Ninho de Pássaro” prevista para durar 3h, mas tenho certeza que os chineses fizeram das tripas coração pra mostrar a todos nós que eles são a melhor promessa de potência mundial dos próximos anos...

Um grande evento merece um grande post, certo? ERRADO!!! Porque nesse dia “8 do 8 de 2008” a melhor notícia que podia ter sido veiculada na mídia não veio de Pequim... mas sim da igualmente oriental Hong Kong!

Parece que um homem muito solitário andou tendo problemas durante um passeio noturno ao Parque Lan Tian...Trata-se de um cidadão de 41 anos que resolveu matar o tempo fazendo sexo durante a madrugada. Até aí tudo bem... se ele não tivesse escolhido o banco de metal do parque para tal ocasião!!!

Tá duvidando da credibilidade do meu post??? Pois lhe garanto que o jovem senhor colocou seu membro dentro de um dos buracos do banco, mas acabou entalado!!!


Como vocês podem ver, a polícia e os bombeiros foram chamados e então os paramédicos decidiram que melhor seria encaminhar ‘o moço’ com banco, pênis e tudo para o hospital... kkkkkkkkkkk

Não, gente... tem que rir!!!! Ir passear num parque e terminar a noite no hospital com um banco entalado no pênis NÃO TEM PREÇO!!!!! Eita povinho bizarro...

Boa olimpíada pra todo mundo!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Semana Mundial da Amamentação


Já tô cansada de ficar falando sobre a minha fofíssima pessoa aqui no Tolices... foram posts e posts contando da viagem, da minha cirurgia e até da minha crise etária, aquela coisa meio 3 pros 30... aff! :p

Estava matutando sobre o próximo tema e fiquei oscilando entre a Olimpíada de Pequim e a recente descoberta da polícia sobre a fraude à fila de transplantes de órgãos (ô paisinho de merda esse Brasil... até nisso tem sacanagem, até na fila de transplantados... vá pra............), mas aí fiquei sabendo pelo meu yogurt que essa é a Semana Mundial da Amamentação e vai rolar a partir de amanhã uma blogagem coletiva sobre o tema.

Minha boa amiga Luana me alertou e eu não poderia ficar de fora, né?! Me antecipei na escrita, embora eu pouco saiba sobre aleitamento materno. Vou me arriscar a falar um pouco aqui, sem deixar de mencionar a minha vida pessoal (mesmo querendo fugir dela aqui no blog)... vocês vão entender nas próximas linhas porquê.

Tudo que sei é que o leite materno é importantíssimo pro crescimento dos nossos babies, ou seja, ele foi importante pro nosso crescimento também! Só a amamentação já seria suficiente pra manter os bambinos saudáveis e nutridos, com suas defesas preparadas pras batalhas no novo mundo e energia suficiente pra crescer e se desenvolver.

Mas não poder amamentar o rebento não significa abdicá-lo de saúde! Quantas e quantas mães não puderam dar mama e recorreram ao aleitamento alternativo? Eu mesma sou uma forte candidata, já que lá se foram 70% das minhas glândulas mamárias após uma primeira cirurgia que fiz há 6 anos atrás... valeu Doutora!

Me preocupar, confesso que não me preocupo. É meio frustrante saber que mesmo antes de ficar grávida provavelmente não poderei sentir aquilo que muita gente descreve como “supremo”... mas meus filhos (se vierem/quando vierem) serão muito bem recompensados com a ausência dos meus peitos... e tome-lhe Cremogema! Kkkkkk

É aquela coisa, né gente... ‘filho de pobre’ toma leite de vaca na incubadora e cresce que é uma beleza; já filho de rico... ADOOOOORA uma alergia!!! Já notaram? Kkkkk Vai entender! :p

Aliás, essa coisa de não poder amamentar não desfavorece só os pequenos não. Dizem as más línguas que a mulher que amamenta - além de se sentir mais mulher - emagrece mais rápido! Tudo bem que os peitos depois ficam dois sacos de chá maratá, né... mas tá valendo, ué?! É a lei da vida!

Na verdade na verdade, eu tô aqui escrevendo um monte de coisa pra fazer graça! Quer dizer, é e não é! O tom é de pastelão, mas existe um fundo de verdade nas minhas afirmações sim... por outro lado, ainda existe muita lenda em torno do aleitamento materno... muita ignorância e exagero. Infelizmente aquelas pessoas mais desprovidas de educação são, como sempre, as mais prejudicadas.

No fim das contas o importante é engrossar o coro e antenar o Tolices com os outros milhares de blogs do Brasil nessa campanha.

Agora tenho que voltar pro trabalho... afinal, é preciso garantir o leitinho das crianças! :p

Até a próxima, galera!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Planos em prática... 27 à vista!

Amanhã é meu aniversário. 27 anos... Ô CARALHO!!!!!!!!!!! Desculpem aí a expressão, mas não tem outra melhor não! Nasci em 1981 e sempre me achei nova demais, menina demais, caçula demais! Agora sinto que não há mais tempo pra reivindicar inexperiência ou imaturidade e isso assusta um pouco...

Acabei de descrever no post abaixo a experiência de viajar como guia numa excursão pra Disney, com extensão pra NYC, da responsabilidade de encarar uma viagem dessas, de como me senti “tiazona”. Agora escrevo à beira dos meus 27 anos e o tom da postagem é o mesmo: to uma tiazona! Rs... Enxuta, é verdade!!!

Aliás, o post serve pra mostrar um pouco da minha “crise etária” em desenvolvimento, mas pra contar que meus planos pra esse ano estão se desenvolvendo as mil maravilhas....................

Fica chato falar do terapeuta??? Tá bom... vou evitar, mas numa coisa ele tinha plena razão: “Abra-se e proporcione novos tons à sua vida. Desprenda-se. Você vai ver o que acontece...”. Pois é. Acontece mesmo. Basta “saber por si mudar de tom”, e aqui estou eu repaginadérrima, depois de 18 dias viajando fora do país e 235ml de silicone em cada mama. Uh lalá...

Desejo antigo plenamente realizado no último dia 15 de julho! Mal cheguei dos States e me enfiei num centro cirúrgico que foi pra não ter tempo de pensar muito e sentir medo!!! Kkkkk Mas correu tudo bem e cá estou eu digitando apressadamente este post pra vcs...

Daqui de cima a visão ta uma beleza... kkkkkkkk o tamanho ficou exatamente o que eu queria (considerando que 20% do volume ainda é inchaço) e minha recuperação tem sido ótima. As noites são ruins? Sim! A coluna dói? Sim! Os pontos ardem? Sim! Tô de saco cheio de ficar em casa? Sim! Ah... who care??? Tô bombando!!!! Kkkkkkkk

Resta me acostumar com o peso dos air bags novos, né?! Tem que rolar uma adaptação, claro... mas tô ansiosa por ela!!! Acho que daqui pra frente ninguém me segura com a auto estima topada!!! Auuuuuuuuuuu... aff... é bom demais!

Aconselho a todas vocês, “minhas colegas de trabalho”, que estão infelizes com as suas peitolas... não pensem duas vezes!!!! Já pro bisturi!!!! A satisfação pessoal é garantida. E quem quiser olhar (a depender de quem seja, até apalpar... kkkk) eu deixo, afinal, tudo em nome da ciência (ou seria da beleza???).

Em breve to na ativa novamente... let it be!

Capítulo 4 - At Home... the end!

Foram 18 dias fora de casa... 18 dias em outro país, outra cultura. E querem saber? Eu tava louca pra voltar pra casa!!!

Eu sei que muita gente vai pensar “ah... 18 dias nos EUA, que maravilha, e ela querendo voltar pra casa...”, mas podem acreditar que em vários momentos eu chorei de saudade e queria estar entre os meus!

A viagem serviu como um excelente laboratório de vida. Pra quem sempre esteve acostumada a ser cuidada como caçulinha da família e dos amigos, agora ter que cuidar dos outros foi uma experiência excelente... tive que ser responsável, tive que exercer autoridade e impor respeito, mas sem perder meu lado moleca, que pra mim já se tornou minha marca registrada.

Fiz palhaçada, dancei nas filas dos parques, cantei no ônibus, aprendi brincadeiras pra passar o tempo, escorreguei no tobogã da piscina do hotel com a meninada, tirei foto fazendo careta, dei susto na molecada nos brinquedos mais aterrorizantes (kkkkkk lembrei de você, Isabela, no elevador que despenca da MGM... kkkkk foi mal! :p), contei piada sem graça, tomei banho de fonte (sim!!! De roupa e tudo...), enfim... fiz tudo que me deu na telha, tudo muito espontaneamente, sem nenhum esforço.

A convivência com os adolescentes, especialmente na Disney, me fez voltar no tempo, me fez lembrar das coisas que eu gostava de fazer na época, da minha viagem pra Disney em 1996 com Tamar, Larissa e Flavinha... putz... como lembrei! E a Disney ta TÃO diferente... tantos brinquedos novos, parques novos... tantas coisas mais radicais ainda!!! Uhu................. FUI EM TUDOOOOOO!!! Parecia criança com as mãos pra cima despencando nas montanhas russas (primeiro carrinho, heim?! eh eh).

Evidentemente tem um lado tosco da viagem e eu não vou deixar de falar dele no meu blog. O cansaço ABSURDO de uma maratona de 13 dias em parques da Disney (sem falar em NYC)... aquele calor infernal e aquele vai e vem pra tornar a viagem a melhor possível pros meninos. Pois é... os “anjinhos” de 13 a 15 anos (em média) podiam se tornar diabinhos em fração de segundos!!! E cadê a psicologia infanto-juvenil, Dra. Paula Dantas??? ZERO!!!! Aquele universo está muito longe de mim, do meu cotidiano de advogada militante... não tenho o menor jeito pra resolver essas tranqueiras de adolescentes... Deus me dê paciência pra agüentar as tranqueiras dos meus filhos, essas sim, inevitáveis...

Coisas desagradáveis se repetiam dia-a-dia, como o fato de sempre ficar por último pra comer e no meio do almoço ainda ter que levantar porque um ou outro pediu, mas na hora de pegar o rango viu que tinha pedido errado... ou chegar no meu quarto EXAUSTA depois de um dia inteiro andando no calor infernal e encontrar meu quarto cheio de crianças pra fazer banquinho ou usar a internet... tinha horas que eu queria gritar!!!!!!!!!!! Bom... tomava um banho, pegava uma Bud no frigobar (sim, vcs acham que eu não estoquei 12 Budweiser no meu frigobar no primeiro dia que eu cheguei nos EUA, né?! Ai ai...) e ficava na porta do quarto tentando relaxar pra começar tudo no dia seguinte...

Quando a maratona da Disney acabou, uma nova maratona começava. Era hora de levar 3 dos adolescentes que estavam comigo em Orlando pra conhecer New York. Diga-se de passagem, New York foi o que decididamente me motivou a topar uma empreitada desse tamanho, tirar férias do meu trabalho e gastá-las... trabalhando! Mas, ué, tinha New York, então...

Pôxa... que decepção! A cidade estava muito diferente da minha ida em setembro/2005. Filas intermináveis, calor INSUPORTÁVEL e preços de partir o coração. A alta estação modificou a Nova Iorque que eu conheci e, em parte, estragou minha viagem.

Fora isso, como eu já disse antes, dessa vez eu estava com 3 meninas de 15 anos e não com meus irmãos mais velhos. Além da responsabilidade de cortar a cidade de metrô com elas 3 e caminhar naquelas ruas lotadas, ainda existia uma diferença cultural, ou seja, de interesses, muito grande entre nós. Fora que estávamos todas muito cansadas, né?! As meninas não viam a hora de voltar pra casa e até choravam ao falar com os pais no orelhão... e eu também choramingava sempre que possível, onde ninguém pudesse ver. Uma mistura de saudade, cansaço, fragilidade... tava meio complicado no final administrar isso tudo.

De qualquer forma eu estava em New York, porra!!! A cidade que nunca dorme... então foi maravilhoso rever a Times Square cintilante a noite... visitar mais calmamente ainda que na primeira vez o Central Park, conhecer a Booklin Bridge e, claro, ver na Broadway O Fantasma da Opera (puta que pariu... que espetáculo!!!), dentre tantas outras coisas feitas em 4 dias de visita.

Portanto, meus caros, no fim das contas a experiência foi válida, como eu disse antes, pra um monte de coisas. Até outras paradas que eu não gostei nem um pouco – e que não serão publicadas por questão ética – serviram de lição pra mim, pra que eu entenda como o mundo gira, sabe?! A gente cresce vivenciando... podem crer!

Ah... e minhas compras!!! Essas sim, dignas dos meus 18 dias longe de casa... especialmente em Orlando deu pra comprar muito!!!! Então olho pra elas aqui em casa e me sinto recompensada...

Se eu repetiria? Não sei... quer dizer, New York definitivamente não... ali não é lugar pra adolescentes, é lugar pra gente grande, então prefiro voltar sozinha ou cercada por "gente grande" que possa sentir a cidade na mesma batida que eu. Adolescentes não mais. E pra ser bem sincera... espero poder voltar como uma visitante comum em breve. Ô lugarzinho roots!!!