Foram 18 dias fora de casa... 18 dias em outro país, outra cultura. E querem saber? Eu tava louca pra voltar pra casa!!!
Eu sei que muita gente vai pensar “ah... 18 dias nos EUA, que maravilha, e ela querendo voltar pra casa...”, mas podem acreditar que em vários momentos eu chorei de saudade e queria estar entre os meus!
A viagem serviu como um excelente laboratório de vida. Pra quem sempre esteve acostumada a ser cuidada como caçulinha da família e dos amigos, agora ter que cuidar dos outros foi uma experiência excelente... tive que ser responsável, tive que exercer autoridade e impor respeito, mas sem perder meu lado moleca, que pra mim já se tornou minha marca registrada.
Fiz palhaçada, dancei nas filas dos parques, cantei no ônibus, aprendi brincadeiras pra passar o tempo, escorreguei no tobogã da piscina do hotel com a meninada, tirei foto fazendo careta, dei susto na molecada nos brinquedos mais aterrorizantes (kkkkkk lembrei de você, Isabela, no elevador que despenca da MGM... kkkkk foi mal! :p), contei piada sem graça, tomei banho de fonte (sim!!! De roupa e tudo...), enfim... fiz tudo que me deu na telha, tudo muito espontaneamente, sem nenhum esforço.
A convivência com os adolescentes, especialmente na Disney, me fez voltar no tempo, me fez lembrar das coisas que eu gostava de fazer na época, da minha viagem pra Disney em 1996 com Tamar, Larissa e Flavinha... putz... como lembrei! E a Disney ta TÃO diferente... tantos brinquedos novos, parques novos... tantas coisas mais radicais ainda!!! Uhu................. FUI EM TUDOOOOOO!!! Parecia criança com as mãos pra cima despencando nas montanhas russas (primeiro carrinho, heim?! eh eh).
Evidentemente tem um lado tosco da viagem e eu não vou deixar de falar dele no meu blog. O cansaço ABSURDO de uma maratona de 13 dias em parques da Disney (sem falar em NYC)... aquele calor infernal e aquele vai e vem pra tornar a viagem a melhor possível pros meninos. Pois é... os “anjinhos” de 13 a 15 anos (em média) podiam se tornar diabinhos em fração de segundos!!! E cadê a psicologia infanto-juvenil, Dra. Paula Dantas??? ZERO!!!! Aquele universo está muito longe de mim, do meu cotidiano de advogada militante... não tenho o menor jeito pra resolver essas tranqueiras de adolescentes... Deus me dê paciência pra agüentar as tranqueiras dos meus filhos, essas sim, inevitáveis...
Coisas desagradáveis se repetiam dia-a-dia, como o fato de sempre ficar por último pra comer e no meio do almoço ainda ter que levantar porque um ou outro pediu, mas na hora de pegar o rango viu que tinha pedido errado... ou chegar no meu quarto EXAUSTA depois de um dia inteiro andando no calor infernal e encontrar meu quarto cheio de crianças pra fazer banquinho ou usar a internet... tinha horas que eu queria gritar!!!!!!!!!!! Bom... tomava um banho, pegava uma Bud no frigobar (sim, vcs acham que eu não estoquei 12 Budweiser no meu frigobar no primeiro dia que eu cheguei nos EUA, né?! Ai ai...) e ficava na porta do quarto tentando relaxar pra começar tudo no dia seguinte...
Quando a maratona da Disney acabou, uma nova maratona começava. Era hora de levar 3 dos adolescentes que estavam comigo em Orlando pra conhecer New York. Diga-se de passagem, New York foi o que decididamente me motivou a topar uma empreitada desse tamanho, tirar férias do meu trabalho e gastá-las... trabalhando! Mas, ué, tinha New York, então...
Pôxa... que decepção! A cidade estava muito diferente da minha ida em setembro/2005. Filas intermináveis, calor INSUPORTÁVEL e preços de partir o coração. A alta estação modificou a Nova Iorque que eu conheci e, em parte, estragou minha viagem.
Fora isso, como eu já disse antes, dessa vez eu estava com 3 meninas de 15 anos e não com meus irmãos mais velhos. Além da responsabilidade de cortar a cidade de metrô com elas 3 e caminhar naquelas ruas lotadas, ainda existia uma diferença cultural, ou seja, de interesses, muito grande entre nós. Fora que estávamos todas muito cansadas, né?! As meninas não viam a hora de voltar pra casa e até choravam ao falar com os pais no orelhão... e eu também choramingava sempre que possível, onde ninguém pudesse ver. Uma mistura de saudade, cansaço, fragilidade... tava meio complicado no final administrar isso tudo.
De qualquer forma eu estava em New York, porra!!! A cidade que nunca dorme... então foi maravilhoso rever a Times Square cintilante a noite... visitar mais calmamente ainda que na primeira vez o Central Park, conhecer a Booklin Bridge e, claro, ver na Broadway O Fantasma da Opera (puta que pariu... que espetáculo!!!), dentre tantas outras coisas feitas em 4 dias de visita.
Portanto, meus caros, no fim das contas a experiência foi válida, como eu disse antes, pra um monte de coisas. Até outras paradas que eu não gostei nem um pouco – e que não serão publicadas por questão ética – serviram de lição pra mim, pra que eu entenda como o mundo gira, sabe?! A gente cresce vivenciando... podem crer!
Ah... e minhas compras!!! Essas sim, dignas dos meus 18 dias longe de casa... especialmente em Orlando deu pra comprar muito!!!! Então olho pra elas aqui em casa e me sinto recompensada...
Se eu repetiria? Não sei... quer dizer, New York definitivamente não... ali não é lugar pra adolescentes, é lugar pra gente grande, então prefiro voltar sozinha ou cercada por "gente grande" que possa sentir a cidade na mesma batida que eu. Adolescentes não mais. E pra ser bem sincera... espero poder voltar como uma visitante comum em breve. Ô lugarzinho roots!!!
Eu sei que muita gente vai pensar “ah... 18 dias nos EUA, que maravilha, e ela querendo voltar pra casa...”, mas podem acreditar que em vários momentos eu chorei de saudade e queria estar entre os meus!
A viagem serviu como um excelente laboratório de vida. Pra quem sempre esteve acostumada a ser cuidada como caçulinha da família e dos amigos, agora ter que cuidar dos outros foi uma experiência excelente... tive que ser responsável, tive que exercer autoridade e impor respeito, mas sem perder meu lado moleca, que pra mim já se tornou minha marca registrada.
Fiz palhaçada, dancei nas filas dos parques, cantei no ônibus, aprendi brincadeiras pra passar o tempo, escorreguei no tobogã da piscina do hotel com a meninada, tirei foto fazendo careta, dei susto na molecada nos brinquedos mais aterrorizantes (kkkkkk lembrei de você, Isabela, no elevador que despenca da MGM... kkkkk foi mal! :p), contei piada sem graça, tomei banho de fonte (sim!!! De roupa e tudo...), enfim... fiz tudo que me deu na telha, tudo muito espontaneamente, sem nenhum esforço.
A convivência com os adolescentes, especialmente na Disney, me fez voltar no tempo, me fez lembrar das coisas que eu gostava de fazer na época, da minha viagem pra Disney em 1996 com Tamar, Larissa e Flavinha... putz... como lembrei! E a Disney ta TÃO diferente... tantos brinquedos novos, parques novos... tantas coisas mais radicais ainda!!! Uhu................. FUI EM TUDOOOOOO!!! Parecia criança com as mãos pra cima despencando nas montanhas russas (primeiro carrinho, heim?! eh eh).
Evidentemente tem um lado tosco da viagem e eu não vou deixar de falar dele no meu blog. O cansaço ABSURDO de uma maratona de 13 dias em parques da Disney (sem falar em NYC)... aquele calor infernal e aquele vai e vem pra tornar a viagem a melhor possível pros meninos. Pois é... os “anjinhos” de 13 a 15 anos (em média) podiam se tornar diabinhos em fração de segundos!!! E cadê a psicologia infanto-juvenil, Dra. Paula Dantas??? ZERO!!!! Aquele universo está muito longe de mim, do meu cotidiano de advogada militante... não tenho o menor jeito pra resolver essas tranqueiras de adolescentes... Deus me dê paciência pra agüentar as tranqueiras dos meus filhos, essas sim, inevitáveis...
Coisas desagradáveis se repetiam dia-a-dia, como o fato de sempre ficar por último pra comer e no meio do almoço ainda ter que levantar porque um ou outro pediu, mas na hora de pegar o rango viu que tinha pedido errado... ou chegar no meu quarto EXAUSTA depois de um dia inteiro andando no calor infernal e encontrar meu quarto cheio de crianças pra fazer banquinho ou usar a internet... tinha horas que eu queria gritar!!!!!!!!!!! Bom... tomava um banho, pegava uma Bud no frigobar (sim, vcs acham que eu não estoquei 12 Budweiser no meu frigobar no primeiro dia que eu cheguei nos EUA, né?! Ai ai...) e ficava na porta do quarto tentando relaxar pra começar tudo no dia seguinte...
Quando a maratona da Disney acabou, uma nova maratona começava. Era hora de levar 3 dos adolescentes que estavam comigo em Orlando pra conhecer New York. Diga-se de passagem, New York foi o que decididamente me motivou a topar uma empreitada desse tamanho, tirar férias do meu trabalho e gastá-las... trabalhando! Mas, ué, tinha New York, então...
Pôxa... que decepção! A cidade estava muito diferente da minha ida em setembro/2005. Filas intermináveis, calor INSUPORTÁVEL e preços de partir o coração. A alta estação modificou a Nova Iorque que eu conheci e, em parte, estragou minha viagem.
Fora isso, como eu já disse antes, dessa vez eu estava com 3 meninas de 15 anos e não com meus irmãos mais velhos. Além da responsabilidade de cortar a cidade de metrô com elas 3 e caminhar naquelas ruas lotadas, ainda existia uma diferença cultural, ou seja, de interesses, muito grande entre nós. Fora que estávamos todas muito cansadas, né?! As meninas não viam a hora de voltar pra casa e até choravam ao falar com os pais no orelhão... e eu também choramingava sempre que possível, onde ninguém pudesse ver. Uma mistura de saudade, cansaço, fragilidade... tava meio complicado no final administrar isso tudo.
De qualquer forma eu estava em New York, porra!!! A cidade que nunca dorme... então foi maravilhoso rever a Times Square cintilante a noite... visitar mais calmamente ainda que na primeira vez o Central Park, conhecer a Booklin Bridge e, claro, ver na Broadway O Fantasma da Opera (puta que pariu... que espetáculo!!!), dentre tantas outras coisas feitas em 4 dias de visita.
Portanto, meus caros, no fim das contas a experiência foi válida, como eu disse antes, pra um monte de coisas. Até outras paradas que eu não gostei nem um pouco – e que não serão publicadas por questão ética – serviram de lição pra mim, pra que eu entenda como o mundo gira, sabe?! A gente cresce vivenciando... podem crer!
Ah... e minhas compras!!! Essas sim, dignas dos meus 18 dias longe de casa... especialmente em Orlando deu pra comprar muito!!!! Então olho pra elas aqui em casa e me sinto recompensada...
Se eu repetiria? Não sei... quer dizer, New York definitivamente não... ali não é lugar pra adolescentes, é lugar pra gente grande, então prefiro voltar sozinha ou cercada por "gente grande" que possa sentir a cidade na mesma batida que eu. Adolescentes não mais. E pra ser bem sincera... espero poder voltar como uma visitante comum em breve. Ô lugarzinho roots!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário