quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

"Hollywood é um sonho de cenário, vi um pau-de-arara milionário..."

What fuck is that????????

É impressão minha ou estamos diante do Exterminador do Futuro e de Rocky Balboa, vulgo, Rambo?

Peraí... Schwarzenegger tá a cara da Luísa Erundina e Stallone de Alberto Roberto, só faltou a touca!!!! Meu Deus.............. fala sério!!!!

O que me angustia é que Hollywood inventa de filmar Rambo 4, como se já não bastasse o recente Duro de Matar 4 (com o calvo Bruce Willys) e o que ainda está por vir: Indiana Jones 4 (com o barrigudo Harrison Ford). Sinceramente? Tremendo retrocesso! E me irrita saber que os cinemas ficam lotados pra assistir esses senhores armados até os dentes (de botox, claro!).

E antes que vocês me critiquem dizendo que eu estou sendo preconceituosa, quero esclarecer que meu preconceito é com a fórmula falida que o cinema insiste em produzir e que o público insiste em dar audiência.

Adorei assistir Rambo quando tinha, sei lá, 12 anos de idade, assim como vibrei a cada nocaute de Rocky Balboa, mas já foi... melhor fazer como Schwarzenegger que prefere o “bico” de político no Governo da Califórnia (seguindo a melhor linha Ronald Reagan) à encarar nas telonas pela quarta vez o papel de “Exterminador T-800” no bocejante “O Exterminador do Futuro 4” que Hollywood insiste em filmar...

É por isso que eu sou fã do cinema nacional que ao invés de retroceder às custas de megaproduções milionárias está a cada dia melhor. A última vez que fui ao cinema tive o prazer de ver a atuação do já veterano Selton Mello (O Auto da Compadecida, Lisbela e o Prisioneiro, etc.) interpretando o traficante de drogas João Estrela. Quem ainda não assistiu “Meu Nome Não é Jonny” tem que largar tudo e correr pro cinema!!!

Pois é gente, enquanto os americanos insistem em colocar seus astros de meia idade no corriqueiro papel de musculosos salvadores do mundo e suas inesgotáveis continuações, pelo menos por aqui a gente não corre o risco de ver Antônio Fagundes e sua pança estrelando “Elas São do Baralho Parte LXXVII”...

E viva ao cinema nacional!


*"Elas são do baralho" é um filme brasileiro de 1977, do gênero pornochanchada, dirigido por Sílvio de Abreu.

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