quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quanta bobagem!

Sim, eu tenho algumas opiniões radicais. Quer dizer, algumas não: muitas! E sobre tudo!!!! Corro o risco de ao expô-las num blog ser rotulada, coisa que detesto. Mas entre abrir mão da minha personalidade e ser rotulada, prefiro esta última, sem dúvida.

Tem certas notícias que leio por aí que assim como as continuações de Duro de Matar, Indiana Jones e Rambo me irritam profundamente. Hoje o G1 me colocou em destaque essa: “Americanos encontram fóssil de bisavô dos morcegos, com 52 milhões de anos”.

Porra! Quem quer saber notícias do “bisavô dos morcegos”??? (Só se for o Ozzy Osbourne...)

Tá... tudo bem... a essa altura alguém deve estar me rotulando de ignorante, como uma pessoa que não se preocupa com a ciência, e que se o assunto não me interessa, pode interessar a outras pessoas, como paleontólogos (claro!) e curiosos em geral. Bom, eu avisei que sou radical em certas opiniões.

Gosto de bichinhos em geral, ADORO cachorro, odeio crueldade/matança de animais, sou contra casacos de pele, acho lindo quem é vegetariano (até porque assim é mais fácil ficar esbelto...), sinto muito pelas “baleias nadadoras estilo borboleta do reino abissal do oceano pacífico” em extinção, mas peraí... essa galera que fica procurando bico de pato em dinossauro (http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL296241-5603,00.html) poderia estar se dedicando ao estudo da vida, né?! Sei lá... a cura da AIDS ou o aperfeiçoamento do estudo das células tronco... e se preferem se dedicar ao estudo das coisas mortas, que seja pra de alguma forma trazer benefício pra quem tá vivo.

Mas não. Tem gente que chega ao cúmulo de dedicar horas e horas de estudo, como fizeram dois pesquisadores da Universidade da Califórnia, para publicar no meio científico a seguinte notícia: “Tiranossauros tinham gravidez na adolescência”. Puta que pariu... só falta os estudos se aprofundarem e concluir: na maioria dos casos as ‘tiranossauras’ tornavam-se mães solteiras!

Outra dessas indispensáveis descobertas foi feita no ano passado. Um grupo de arqueólogos descobriu no Japão o que parece ser o mais antigo melão já encontrado, com cerca de 2,1 mil anos (http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1661480-EI319,00.html). A matéria diz que o melão ainda tem uma parte da polpa. Os pesquisadores acreditam que o bom estado de conservação deve-se ao fato de que a fruta estava isolada por vácuo em uma camada úmida abaixo do solo.

Nessas circunstâncias, se o melão tivesse sido encontrado por um desses pobres flagelados na África provavelmente teria sido devorado sem nenhuma cerimônia, mas como foram arqueólogos em trabalho no Japão eles empurram essa grande ‘descoberta’ na nossa goela abaixo.

Bom galera, diante disso, hoje depois do almoço vou comer algumas fatias de abacaxi. As que sobrarem enterrarei num terreno baldio perto de casa em nome da ciência, afinal, do jeito que a coisa anda, no ano de 4752 meu abacaxi será uma descoberta que correrá o mundo. Fui!

2 comentários:

Lua O. disse...

na maioria dos casos as ‘tiranossauras’ tornavam-se mães solteiras!
VELHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO,
KKKKKK...
Tô me acabando de rir aqui.
E no ano de 4752 qdo descobrirem seu abacaxi ele já vai ter virado um adubo 4752 milhões de vezes reciclado, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!

Kaká Barbosa disse...

UHAUHAUHAUAUAUAUAHUA

BOA, BOA...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

velho, deixe os pobres dos morcegos terem uma referência dos seus antepassados...au!!!!