É inevitável, acho que pra todos nós, compararmos nossas vidas com um capítulo de novela, um determinado filme ou seriado. A gente sempre se identifica com uma personagem, uma situação... daí a gente chora, ri, faz careta...
Eu, por exemplo, adoro Friends e Sex And The City, e foi justamente por causa deste último que eu resolvi escrever esse post.
Numa madrugada dessa semana eu assisti por acaso um episódio de Sex And The City (do qual propositalmente não revelarei o título) que parecia ter sido escrito sob encomenda pra mim. Quando me dei conta da semelhança que o tema daquele episódio traçava com “o dilema” que eu vivia (vivo) na minha vida fiquei lá ‘estatalada’, de olhos vidrados no desfecho.
Não é a primeira vez que Sex And The City me dá a impressão que eu poderia ser uma nova-iorquina de trinta e poucos anos vivenciando as ruas e pessoas de Manhattan. Acontece que seja aqui na capital do menor Estado brasileiro, seja em Manhattan, tenha você vinte e poucos ou trinta e poucos anos, quando o assunto é relacionamento amoroso muitas histórias se parecem.
Uma pena que eu não possa contar o desfecho daquele episódio. O que posso dizer é que “na vida real” minha opção se deu de forma diversa da que escolheu Carrie Bradshaw. E frise-se: não me arrependo. Só tem um probleminha: o final de Sex And The City eu já conheço (o seriado acabou em 2004 em sua sexta temporada), já os rumos da minha vida... difícil!
Afinal, por que será que pra muitos de nós seja tão complicado atingir a estabilidade sentimental? Por que eu acabo me identificando vez ou outra com uma personagem que escreve pra uma coluna de jornal e questiona seus leitores sobre relações interpessoais que se assemelham a sua vida?
Não há escolha. Se eu pudesse escolher eu seria a Lili. Pois é eu seria a Lili... a Lili de Carlos Drummond de Andrade (olha ele de novo no meu blog):
“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”
Vocês observaram bem essa “Quadrilha”? Todas as personagens que não se deram bem na dança sofreram algum tipo de frustração em sua vida posterior. Apenas Lili, acaba se casando e com alguém que nem na dança estava...
Não sejam tolos a ponto de achar que a “estabilidade emocional” a qual me referi parágrafos acima é sinônimo de casamento. Faça-me o favor! Muito menos que eu desejo ser indiferente ao amor como a personagem que “não amava ninguém”. De qualquer forma cabe a alusão se no final tudo que a gente quer é encontrar alguém que ainda não tenha entrado na história... alguém que não amarre nem nos amarre frustração. Se ela acontecer, paciência... a gente “dança” mais uma vez.
Eu, por exemplo, adoro Friends e Sex And The City, e foi justamente por causa deste último que eu resolvi escrever esse post.
Numa madrugada dessa semana eu assisti por acaso um episódio de Sex And The City (do qual propositalmente não revelarei o título) que parecia ter sido escrito sob encomenda pra mim. Quando me dei conta da semelhança que o tema daquele episódio traçava com “o dilema” que eu vivia (vivo) na minha vida fiquei lá ‘estatalada’, de olhos vidrados no desfecho.
Não é a primeira vez que Sex And The City me dá a impressão que eu poderia ser uma nova-iorquina de trinta e poucos anos vivenciando as ruas e pessoas de Manhattan. Acontece que seja aqui na capital do menor Estado brasileiro, seja em Manhattan, tenha você vinte e poucos ou trinta e poucos anos, quando o assunto é relacionamento amoroso muitas histórias se parecem.
Uma pena que eu não possa contar o desfecho daquele episódio. O que posso dizer é que “na vida real” minha opção se deu de forma diversa da que escolheu Carrie Bradshaw. E frise-se: não me arrependo. Só tem um probleminha: o final de Sex And The City eu já conheço (o seriado acabou em 2004 em sua sexta temporada), já os rumos da minha vida... difícil!
Afinal, por que será que pra muitos de nós seja tão complicado atingir a estabilidade sentimental? Por que eu acabo me identificando vez ou outra com uma personagem que escreve pra uma coluna de jornal e questiona seus leitores sobre relações interpessoais que se assemelham a sua vida?
Não há escolha. Se eu pudesse escolher eu seria a Lili. Pois é eu seria a Lili... a Lili de Carlos Drummond de Andrade (olha ele de novo no meu blog):
“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”
Vocês observaram bem essa “Quadrilha”? Todas as personagens que não se deram bem na dança sofreram algum tipo de frustração em sua vida posterior. Apenas Lili, acaba se casando e com alguém que nem na dança estava...
Não sejam tolos a ponto de achar que a “estabilidade emocional” a qual me referi parágrafos acima é sinônimo de casamento. Faça-me o favor! Muito menos que eu desejo ser indiferente ao amor como a personagem que “não amava ninguém”. De qualquer forma cabe a alusão se no final tudo que a gente quer é encontrar alguém que ainda não tenha entrado na história... alguém que não amarre nem nos amarre frustração. Se ela acontecer, paciência... a gente “dança” mais uma vez.
E se no poema Teresa desejava Raimundo e preteriu o amor de João, assim como nos seriados da TV, qualquer semelhança é mera coincidência... será?
3 comentários:
"De qualquer forma cabe a alusão se no final tudo que a gente quer é encontrar alguém que ainda não tenha entrado na história... alguém que não amarre nem nos amarre frustração."
Sabe quando um autor consegue dizer pela gente algo que nos é simplesmente inenarrável???
Vc acabou de fazer parte desse seleto time.
PERFEITO. PONTO E PRONTO.
P.S- Velho, não tenho nem como agradecer tanto carinho! Agüentar sua amiga cheia de creca, numa nhaca infeliz, em cima de uma maca de hospital é demonstrar o indizívivel significado da palavra AMIZADE.
Show de bola, amore meu.. tô cada vez mais fã do teu blog e da forma que vc expôe tuas idéias... quanto ao teu último post, vc já narrou o seu "desfecho"... tirando a 'pieguice' da frase, "alguém especial está a sua espera", com certeza... bjooooo
Adoro-te!
Ah.. coloque um muralzinho depois no blog... fica mais fácil da gente colocar um comentário... se quiser, te passo o bizú!
;-)
Paulinhaaaaaa
estou amando seu blog, já li ele de cabo a rabo, e já dei muita risada, continue escrevendo sempre q eu estou adorando! q venha muitos outros! bjãooo
:*******
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