Eu adoro TV! Cresci assistindo Xuxa, Sessão da Tarde, TV Pirata, Chaves, Topa Tudo Por Dinheiro, Vamp, Quatro Por Quatro... enfim, até hoje vou de encontro a filosofia Tribalista que diz não ter paciência pra televisão porque não dá audiência pra solidão. Nesse ponto dou sim, porque adoro um seriado, uma novela aqui, outra ali...
Então, ontem foi a estréia da nova minissérie da Globo, “Queridos Amigos”. Acho que a última dessas minisséries de verão da Globo que eu assisti foi JK. Esse negócio de Amazônia, de Maias, de Casa das 127687349 Mulheres... isso não me interessa muito não. Na verdade colocou mato e índio no meio geralmente vai perder a minha audiência.
Aliás, a Globo tem perdido E MUITO a minha audiência de um tempo pra cá. Dessas novelas no ar, pra mim, nenhuma presta. No mais, até o Big Brother anda meio sem graça aos meus olhos... então, resumindo, quando estou na frente da TV é mais provável que eu esteja assistindo ao GNT, Multishow, People and Arts...
Mas agora, finalmente, parece que a Globo vai voltar a levar todas as minhas atenções. Desde quando eu vi a primeira chamada de “Queridos Amigos” que eu sabia que ia gostar... e ontem quando o primeiro episódio foi ao ar eu tive certeza que a minha vida social ficará prejudicada até esta bendita minissérie acabar... rs...
Na verdade ontem mesmo, antes do primeiro episódio passar, eu já tinha começado a escrever um post sobre ele, mas não consegui terminar a tempo, o que foi bom, porque agora posso escrever ainda mais certa das minhas impressões iniciais.
Várias coisas nessa minissérie me chamaram a atenção logo de cara.
A primeira delas foi o fato dela ser baseada em fatos reais. E melhor, fatos reais vividos pela própria autora, Maria Adelaide Amaral. Quem já leu meu perfil aqui no blog sabe que eu sempre me interesso por histórias reais quando escolho livros, e pela mesma razão, quando escolho o que assistir no cinema ou na TV.
Outro bom motivo é a época em que a minissérie se passa. Ela é ambientada em 1989, mas com flashbacks da década de 70, afinal, a autora conta a história de vida de um grupo de amigos que viveram intensamente os anos da ditadura e da abertura política no Brasil. Ponto pra ela! Ler e assistir coisas sobre esse período é igualmente atrativo.
No mais, as cenas que anunciavam a nova minissérie mostravam um grupo de amigos se confraternizando num reveillon na praia e ao fundo uma música de Elis. Portanto, além de encher meus ouvidos, a chamada também encheu meus olhos, porque me fez lembrar os meus 'queridos amigos'.
É claro que eu e meus amigos não fomos militantes na ditadura militar, presos, torturados, exilados... graças a Deus quando a maioria de nós nasceu o Brasil já estava, pelo menos, passando pelo processo de redemocratização. De qualquer forma, fico imaginando como seria um reencontro nosso daqui a anos e anos, todos cidadãos de meia idade, com filhos beirando a cintura, uns bem sucedidos, outros menos... Tenho certeza que não será parecido com o que vai ao ar (e nem quero, pois conheço a história e sei que esse reencontro tem um pretexto triste), mas existem situações que estão sendo retratadas onde talvez caiba uma analogia...
Dan Stulbach, que faz Léo, protagonista da trama, disse em entrevista: “Queremos emocionar as pessoas e fazer com que elas tenham vontade de reencontrar seus verdadeiros amigos. Também vivi grandes perdas na minha vida e é natural que, depois disso, a gente passe a ver tudo de outra forma, querer que tudo valha a pena”.
Perdas a gente sempre vai ter, né?! Umas bem doídas, outras nem tanto (outras nada!)... mas nessa fase da vida ainda dá tempo de evitar com que grandes amigos se percam no tempo e no espaço comprido de uma vida inteira... inclusive conseguir serenidade suficiente pra esperar alguns anos até que se possa recuperar alguém que você decepcionou.
Engraçado escrever esse post hoje. Ele tem outro sentido de quando eu comecei a escrevê-lo ontem... coisas da vida! Vâmo seguindo em frente...
No mais, a trilha sonora é um show à parte!!! Logo na primeira cena, Janis Joplin ao fundo berrando a plenos pulmões. Em seguida “Born To Be Wild” do filme “Easy Rider”! Eu já tava delirando quando soltaram uma de Elis, seguida de The Police, Blitz e Paralamas... precisa comentar a qualidade da seleção, ou você prefere uma seqüência de Guilherme Arantes, Os Travessos e Wanessa Camargo? E olhe que isso foi só no primeiro episódio...
Enfim galera, pra quem não segue à risca a filosofia tribalista a nova minissérie da Globo é programa imperdível. Enjoy yourself!
Então, ontem foi a estréia da nova minissérie da Globo, “Queridos Amigos”. Acho que a última dessas minisséries de verão da Globo que eu assisti foi JK. Esse negócio de Amazônia, de Maias, de Casa das 127687349 Mulheres... isso não me interessa muito não. Na verdade colocou mato e índio no meio geralmente vai perder a minha audiência.
Aliás, a Globo tem perdido E MUITO a minha audiência de um tempo pra cá. Dessas novelas no ar, pra mim, nenhuma presta. No mais, até o Big Brother anda meio sem graça aos meus olhos... então, resumindo, quando estou na frente da TV é mais provável que eu esteja assistindo ao GNT, Multishow, People and Arts...
Mas agora, finalmente, parece que a Globo vai voltar a levar todas as minhas atenções. Desde quando eu vi a primeira chamada de “Queridos Amigos” que eu sabia que ia gostar... e ontem quando o primeiro episódio foi ao ar eu tive certeza que a minha vida social ficará prejudicada até esta bendita minissérie acabar... rs...
Na verdade ontem mesmo, antes do primeiro episódio passar, eu já tinha começado a escrever um post sobre ele, mas não consegui terminar a tempo, o que foi bom, porque agora posso escrever ainda mais certa das minhas impressões iniciais.
Várias coisas nessa minissérie me chamaram a atenção logo de cara.
A primeira delas foi o fato dela ser baseada em fatos reais. E melhor, fatos reais vividos pela própria autora, Maria Adelaide Amaral. Quem já leu meu perfil aqui no blog sabe que eu sempre me interesso por histórias reais quando escolho livros, e pela mesma razão, quando escolho o que assistir no cinema ou na TV.
Outro bom motivo é a época em que a minissérie se passa. Ela é ambientada em 1989, mas com flashbacks da década de 70, afinal, a autora conta a história de vida de um grupo de amigos que viveram intensamente os anos da ditadura e da abertura política no Brasil. Ponto pra ela! Ler e assistir coisas sobre esse período é igualmente atrativo.
No mais, as cenas que anunciavam a nova minissérie mostravam um grupo de amigos se confraternizando num reveillon na praia e ao fundo uma música de Elis. Portanto, além de encher meus ouvidos, a chamada também encheu meus olhos, porque me fez lembrar os meus 'queridos amigos'.
É claro que eu e meus amigos não fomos militantes na ditadura militar, presos, torturados, exilados... graças a Deus quando a maioria de nós nasceu o Brasil já estava, pelo menos, passando pelo processo de redemocratização. De qualquer forma, fico imaginando como seria um reencontro nosso daqui a anos e anos, todos cidadãos de meia idade, com filhos beirando a cintura, uns bem sucedidos, outros menos... Tenho certeza que não será parecido com o que vai ao ar (e nem quero, pois conheço a história e sei que esse reencontro tem um pretexto triste), mas existem situações que estão sendo retratadas onde talvez caiba uma analogia...
Dan Stulbach, que faz Léo, protagonista da trama, disse em entrevista: “Queremos emocionar as pessoas e fazer com que elas tenham vontade de reencontrar seus verdadeiros amigos. Também vivi grandes perdas na minha vida e é natural que, depois disso, a gente passe a ver tudo de outra forma, querer que tudo valha a pena”.
Perdas a gente sempre vai ter, né?! Umas bem doídas, outras nem tanto (outras nada!)... mas nessa fase da vida ainda dá tempo de evitar com que grandes amigos se percam no tempo e no espaço comprido de uma vida inteira... inclusive conseguir serenidade suficiente pra esperar alguns anos até que se possa recuperar alguém que você decepcionou.
Engraçado escrever esse post hoje. Ele tem outro sentido de quando eu comecei a escrevê-lo ontem... coisas da vida! Vâmo seguindo em frente...
No mais, a trilha sonora é um show à parte!!! Logo na primeira cena, Janis Joplin ao fundo berrando a plenos pulmões. Em seguida “Born To Be Wild” do filme “Easy Rider”! Eu já tava delirando quando soltaram uma de Elis, seguida de The Police, Blitz e Paralamas... precisa comentar a qualidade da seleção, ou você prefere uma seqüência de Guilherme Arantes, Os Travessos e Wanessa Camargo? E olhe que isso foi só no primeiro episódio...
Enfim galera, pra quem não segue à risca a filosofia tribalista a nova minissérie da Globo é programa imperdível. Enjoy yourself!
Ps. Eu ia postar fotos com amigos pra ilustrar, mas pra não ser injusta e deixar alguém de fora vou ficar devendo. Mas eles sabem quem são... ;)
2 comentários:
Olá Paula!
É com satisfação que deixo registrado aqui meu comentário!
Primeiro, sou suspeita porque adoro seus posts e sua maneira inteligente de escrever. Tem um "q" de qualidade. Gosto muito como desenvolve seus textos, suas reflexões são bárbaras. Este mesmo sobre "queridos Amigos" me deixou reticente...
...é uma verdade que hoje em dia na rpogramação da Tv Globo há um nadismo de informações toscas e CIA. Salva-se pérolas como esta mini-série que nos faz acreditar que ainda possa existir dias melhores...bom, na verdade mesmo, só queria deixar registrado aqui que adoro seus textos. Beijão e fica com Deus sempre!
Eiiiii!!!!
Só sei que quero estar nessa foto, viu!!! kkkkk
Te adoro, coisa linda!!!
DanDan
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