Antes de começar, quero justificar a demora pra postar aqui no blog. O feriadão (não trabalhei na sexta) foi intenso e eu andei bastante agitada pra sentar e escrever alguma coisa por aqui... rs...
E foi justamente nesse feriado, na verdade na véspera dele, que me propus a “interagir” com outras tribos... eu explico! Meu terapeuta há tempos me recomenda fugir do marasmo de Aracaju (desculpe a critica áspera) estando com pessoas diferentes, em lugares diferentes... enfim, não é bem uma questão de deixar de freqüentar os lugares que você gosta, muito menos mudar de amigos, mas de ativar novas possibilidades, catalisar novas energias...
Então lá vai Paula... vamos mudar de “vibe”.
Fui encontrar o pessoal do trabalho pra um chopinho (depois de ouvir piadinha a semana inteira por ser aquela mala do setor que nunca vai aos encontros da turma...), e de lá saí como uma bala pra “Exclue-meBur”... quer dizer... Excalibur (falei certo, Adê?).
Era minha redenção, afinal, finalmente eu ia fazer parte da grande onda do momento na minha querida "capital da qualidade de vida": as noites sertanejas.
Mal cheguei e dei de cara com a visão do inferno!!! Acho que passei mais aperto pra entrar naquele pandemônio do que pra assistir o Red Hot Chili Peppers no Rock in Rio III (tinham cerca de 240.000 pessoas na cidade do Rock naquela noite...).
Aquele amontoado de pessoas suadas se estapeando e berrando pelos ingressos de R$10,00 que eram colocados à venda estrategicamente aos pares, de 30 em 30 minutos... puta que pariu... isso irrita qualquer um!!!! E a gente lá, espremido, estendendo o braço com aquelas araras vermelhas na mão... pensei por segundos que só me imaginaria vivenciando aquela cena antes se estivesse ali com um vinil do Abbey Road em punho esperando um paciente Paul McCartney assiná-lo por trás daquelas grades. Whatever... Entrei!!!!!!!
LO-TA-DO! De onde saiu tanta gente??? Que abafado era aquele??? Como faço pra conseguir comprar uma cerveja??? Alguma me empresta uma xuxinha? Eu esqueci a minha... [novidade...].
Finalmente comprei umas cervejas pra espantar o calor e quando descobri que seríamos só nós, as amigas, relaxei. Fiquei olhando a galera e pensando: se tantas pessoas queriam entrar nesse lugar hoje e eu estou aqui, tenho que me divertir de alguma forma... não pode ser tão ruim.
E de fato não era pra ter sido se não fosse por conta daquele lugar quente e abafado - daqueles que derrete sua maquiagem na segunda música; tem um atendimento PÉSSIMO - alimentado pelo sistema de compra de bebida que te força a enfrentar 2 filas: uma pra pagar, outra pra pegar - e, além de tudo, apertado - a gente praticamente tem que subir no palco pra se locomover de uma ponta a outra.
Se o lugar não estivesse tão cheio... peraí... se não estivesse tão cheio eu nem conseguiria ter entrado, né?! Rs... esqueçam... vamos reformular: se o lugar não fosse tão mal estruturado eu até poderia ter curtido mais...
Mas calma que essa blogueira que vos fala não desistiu das baladas açucaradas dos britânicos de Liverpool em prol das canções “segura cotovelo” das duplas de Goiás não!!!! É apenas uma questão de tolerância.
Eu pensei no que minha amiga Vanessa Bracinho disse aqui no meu post sobre Isabela Nardoni, aquela coisa da intolerância em massa. Pensei nisso quando na saída cruzei com uma paty produzidééééééérrima [as patys adoram sertanejo, né gente? Por que será? Acho incrível essa interação campo x Christian Dior... acho massa!] cantando com pronfunda emoção e a plenos pulmões uma determinada música lá. Bom... da mesma forma imagino que ela iria me achar ridícula debulhando em lágrimas, cantando de olhos fechados e a plenos pulmões o “na nana nananana nananana” de Hey Jude.
E foi justamente nesse feriado, na verdade na véspera dele, que me propus a “interagir” com outras tribos... eu explico! Meu terapeuta há tempos me recomenda fugir do marasmo de Aracaju (desculpe a critica áspera) estando com pessoas diferentes, em lugares diferentes... enfim, não é bem uma questão de deixar de freqüentar os lugares que você gosta, muito menos mudar de amigos, mas de ativar novas possibilidades, catalisar novas energias...
Então lá vai Paula... vamos mudar de “vibe”.
Fui encontrar o pessoal do trabalho pra um chopinho (depois de ouvir piadinha a semana inteira por ser aquela mala do setor que nunca vai aos encontros da turma...), e de lá saí como uma bala pra “Exclue-meBur”... quer dizer... Excalibur (falei certo, Adê?).
Era minha redenção, afinal, finalmente eu ia fazer parte da grande onda do momento na minha querida "capital da qualidade de vida": as noites sertanejas.
Mal cheguei e dei de cara com a visão do inferno!!! Acho que passei mais aperto pra entrar naquele pandemônio do que pra assistir o Red Hot Chili Peppers no Rock in Rio III (tinham cerca de 240.000 pessoas na cidade do Rock naquela noite...).
Aquele amontoado de pessoas suadas se estapeando e berrando pelos ingressos de R$10,00 que eram colocados à venda estrategicamente aos pares, de 30 em 30 minutos... puta que pariu... isso irrita qualquer um!!!! E a gente lá, espremido, estendendo o braço com aquelas araras vermelhas na mão... pensei por segundos que só me imaginaria vivenciando aquela cena antes se estivesse ali com um vinil do Abbey Road em punho esperando um paciente Paul McCartney assiná-lo por trás daquelas grades. Whatever... Entrei!!!!!!!
LO-TA-DO! De onde saiu tanta gente??? Que abafado era aquele??? Como faço pra conseguir comprar uma cerveja??? Alguma me empresta uma xuxinha? Eu esqueci a minha... [novidade...].
Finalmente comprei umas cervejas pra espantar o calor e quando descobri que seríamos só nós, as amigas, relaxei. Fiquei olhando a galera e pensando: se tantas pessoas queriam entrar nesse lugar hoje e eu estou aqui, tenho que me divertir de alguma forma... não pode ser tão ruim.
E de fato não era pra ter sido se não fosse por conta daquele lugar quente e abafado - daqueles que derrete sua maquiagem na segunda música; tem um atendimento PÉSSIMO - alimentado pelo sistema de compra de bebida que te força a enfrentar 2 filas: uma pra pagar, outra pra pegar - e, além de tudo, apertado - a gente praticamente tem que subir no palco pra se locomover de uma ponta a outra.
Se o lugar não estivesse tão cheio... peraí... se não estivesse tão cheio eu nem conseguiria ter entrado, né?! Rs... esqueçam... vamos reformular: se o lugar não fosse tão mal estruturado eu até poderia ter curtido mais...
Mas calma que essa blogueira que vos fala não desistiu das baladas açucaradas dos britânicos de Liverpool em prol das canções “segura cotovelo” das duplas de Goiás não!!!! É apenas uma questão de tolerância.
Eu pensei no que minha amiga Vanessa Bracinho disse aqui no meu post sobre Isabela Nardoni, aquela coisa da intolerância em massa. Pensei nisso quando na saída cruzei com uma paty produzidééééééérrima [as patys adoram sertanejo, né gente? Por que será? Acho incrível essa interação campo x Christian Dior... acho massa!] cantando com pronfunda emoção e a plenos pulmões uma determinada música lá. Bom... da mesma forma imagino que ela iria me achar ridícula debulhando em lágrimas, cantando de olhos fechados e a plenos pulmões o “na nana nananana nananana” de Hey Jude.
Conclusão: penso que preferência musical definitivamente é uma questão de bunda! Mas não tô falando da bunda de Carla Perez nem da Mulher Melancia não (embora a analogia até caia bem pro caso...), eu só quis dizer que gosto musical cada um tem o seu, e que você faça bom proveito dele!
Eu tenho aproveitado bastante o meu, escrevendo esse post altas horas da madruga, curiosamente ao som de uma dupla... só que da Noruega!!! Alguém arrisca um palpite do nome? ;)
7 comentários:
É Paulinha... enfrentar o 'Exclue-meBur'(gostei! rs!) para ouvir música sertaneja.. é por isso que te adimiro muito, pq vc 'é de rocha'!!!! rs!
Tem toda razão em procurar energias novas. Essa mudança de ares nos faz sentir melhor sempre ao voltarmos p cá.. aqui é ótimo p se viver, mas essa 'fugida' faz muito bem!!!
bjo, amor meu!
I'd rather dance, I'd rather dance than talk with you.
Arrisco em Kings of Convenience. Que bom que vc gostou dessa banda e que bom que vc não gosta do sertanejo(mas é tão bom!)kkkk
Me amarrei no post.
Bjs
Luciano Maynart
o maior problema da sua noite foi o local.. pq até p mim q gosto mto daquela dupla de sertanejos está sendo insulportável.. nas quartas n tem mais nenhuma possibilidade de ir.. nas sextas está quase impraticável(e até 2 meses atras qdo ng tinha ouvido falar da dupla tava p ficar sentada e ser bem servida tb...)
o problema de aracaju é esse.. qdo 1 pessoa começa a ir p um lugar outras 350000 vao atras e dá no q dá.. o lugar n limita a entrada e deixa o ambiente desconfortável..
sinceramente mtas bandas gostariam de ter ficado conhecidas tão rapidamente e sem duvulgação nenhuma na mídia como eles.. foi simplesmente boca a boca.. claro q por um tempo limitado.. até o são joão passar... mas acho q se os lugares ajudassem, vc com certeza iria voltar.. msm q fosse p ver o campo X dior... mas vc ainda vai vê-los.. mto de perto.. e breve.. mto breve
bjossss
Hehehe eu nunca me arrisquei a entrar ali, menina, acredita? Pelo fuzuê na porta eu já percebi que não me adaptaria ao ambiente, porque calor não é a minha sensação favorita... Mas em Aracaju as coisas funcionam assim, estranhamente, porque as badalações favoritas mudam tão de repente que o que lota hoje, próxima semana pode nem existir mais.
Assim como a Excalibur, o novo ambiente hypado e lotado de fãs do sertanejo é o Recanto da Paraíba da Av.Contorno. Até um mês atrás eu nem sabia que ele existia, e de repente, só é gente quem frequenta!
Quanto à combinação Dior x campo, a inspiração vem de duas palavrinhas: PARIS HILTON
(eita comentário gigante...)
=****** beijo, gata.
Humm..Paulinhaaaa....pelo menos eu sirvo p/ acrescentar algo de bom no seu universo, hiper mega cultural...rsrsrsrs!!Me sinto lisonjeada!!Mas é verdade, eu não aguento mais sair aqui em Aju!!Sinceramente, precisamos muito de novos ares, novos rumos. Também, não tem como sair decentemente(pessoas, perdoem-me a hesitação)nessa cidade. Sair p/ ver os mesmos rostos sempre...NÃO..pior que os rostos conhecidos, são os comentários: pq fulano de tal tá saindo com sicrano de tal..filho de Beltrano..dono da estabelecimento X..etc. E olha que éu até que conheço gente, pelas turmas que andei...
Meu consolo é que acredito que toda cidade pequena tem isso!!Por isso...rumo às grandes metrópoles, amigaaa!!!Beijãoo e adorei, p/ variar...rsrsrs...o post!!
haha
muito bom o post!
Paula, hoje parei para dar uma voltinha no seu blog e sim-ples-men-te ameii !!! :) Mas eu sabia que vindo de vc...não tinha como ser diferente !!! PARABENSS!!!
Serei sua leitora assídua...!!!
Beijocaa...
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