sábado, 27 de junho de 2009

Who´s bad?


Culpado ou inocente?
Peter Pan ou Vovozinha da Chapeuzinho Vermelho?
“Black or White”?

Quando se trata de Michael Jackson são muitas as perguntas e uma unânime afirmação: ÍDOLO!

Não posso nem quero fazer um histórico da vida de Michael, porque isso é absolutamente desnecessário... quem, vivo hoje, não conhece a força da obra de Michael Jackson? Quem nunca tentou imitar o moonwalk, fez um trechinho da coreografia de Thriller depois de beber todas numa festa ou colocou a mão na genitália dizendo: Who´s Bad???

Michael ditou moda com suas luvas de brilhante e jaquetas coloridas... “inventou” a dança, revolucionou a forma de fazer vídeoclipes e quebrou todos os recordes de vendagens, até hoje insuperáveis. Infelizmente sua vida também foi pautada por escândalos e acontecimentos obscuros, aliás, não só nas vendagens ele será insuperável, no quesito “bizarrice” acho difícil alguma pessoa pública o superar, nem o xará Michael Rourke se aproxima... :p

O fato é que este ícone do Pop e da música mundial comoveu milhões e milhões de pessoas ao redor do mundo com essa prematura notícia da sua morte. Assim como acontece em grandes momentos da história, certamente os anos passarão e você vai se lembrar exatamente de onde estava quando soube da morte de Michael. Eu estava na minha casa (em SP) e fui avisada no telefone por minha mãe. CHOQUE!!! Corri pra net e liguei a TV pra entender como aquilo tinha acontecido, pra fazer a ficha cair.

Nunca fui fanática por Michael, não tenho CDs e esse tipo de tralha que todo fã tem, mas ADORO muitas e muitas canções compostas ou cantadas por ele e uma balada pra mim sempre esquenta quando Jackson aparece nas caixas de som.


Uma pena que eu não possa ter assistido o show dele no Brasil em 1993 [era criança demais pra isso, embora tenha visto na TV]. Lembro da passagem dele por Salvador e Rio em 1996 pra gravar um clipe, mas a “lembrança televisiva” mais legal que eu tenho do Michael foi de ficar colada no sofá esperando o Fantástico exibir o arrebatador clipe de Black or White [acho que foi em 1992, alguém me corrija, por favor]. O que era aquilo??? Nossa... a família toda na sala, todo mundo calado olhando e ao final aquela espécie de “Oh...”. Isso era Michael Jackson!

Uma pena, também, não ter presenciado, ainda que pela net ou TV, a volta de Michael aos palcos aos 50 anos. Acompanhava as notícias da turnê em Londres e estava ansiosa pra ver o que ele ia oferecer ao mundo nesse retorno. Infelizmente nos foi tirada essa chance.

Depois de saber da sua morte, estou atenta as notícias sobre a abertura de seu testamento. Não que eu esteja esperançosa de estar nele, né?! Até porque o cara deixou mais de US$500mi em dívidas... ui... eu quero mesmo é saber pra quem ele deixou os direitos autorais de parte das músicas dos Beatles! Reza a lenda que num acesso de generosidade o beneficiário foi o Paul McCartney? Será???

Interesses materiais a parte, o legado musical que Michael Jackson deixa é inestimável. Tenho certeza que meus filhos conhecerão as músicas dele e, quiçá, elas embalarão suas noites de sábado, afinal de contas, assim como Presley, Beatles e alguns outros, Michael Jackson é insubstituível.

Rest in peace, Jacko!

Um comentário:

Vera Fontes disse...

Para mim, foi um "Peter Pan", com certeza. Foi um menino que nunca cresceu, que não teve infância nem adolescência, por ter tido um pai estúpido que só sabia explorar não só a ele, mas aos filhos, todos talentosos. Cresceu, tornou-se homem, mas tinha alma de criança. Seu talento indescutível, o fez um dos homens mais ricos do planeta e, por isso, se viu envolvido a tantos escândalos, todos movidos pela exploração e ganância humana.
Para mim, sempre foi um inocente e, que apenas, nunca foi compreendido.
Com certeza, está agora ao lado dos anjos de Deus. Daqui, todos nós continuaremos admirando suas músicas, seus passos nas danças, a sua marca indelével como um verdadeiro Pop Star.
Que agora, nesses campos verdejantes onde se encontra, possa realmente ser a criança que nunca consegiu ser e, que encontre a paz, que talvez, nunca a tenha experimentado, durante os seus 50 anos.