terça-feira, 11 de março de 2008

Amigos, praia, botecos, balada... e Dylan!

"Rio você foi feito pra mim"

Foi uma fugida rápida. Comprei (finalmente) um mochilão, coloquei nas costas e “mergulhei de cabeça” em mais uma visita a uma das cidades mais lindas do mundo... foram apenas 3 dias, um fim de semana, mas o suficiente pra recompor minhas energias. Tava precisando...

Emendando noites perdidas, cheguei ao Rio às 6h da manhã de uma sexta-feira ensolarada. Uma descansada rápida e já era tempo de dar uma volta na cidade... descer até Ipanema, rever um pedaço da família e em seguida encontrar uma amiga pra um almoço por ali mesmo, pertinho do mar...

E que almoço!!! Além de espantar de vez qualquer sinal de animosidade que restasse entre pessoas que se gostam bastante, o encontro despretensioso regado a chopes e mais chopes só acabou quando foram me buscar a caminho do próximo boteco da cidade!

É... perdoe-me Bob Dylan, mas foi ao som de Aviões do Forró que meu primeiro dia de viagem começou: “de bar em bar, de mesa em mesa”!!! Au...

Em se tratando de Rio, como sempre, algumas surpresas acontecem. Dessa vez reencontrei um amigo aqui de Aracaju que eu não via há séculos... enfim, o happy hour foi se estendendo, estendendo... afinal, é muito bom estar cercado de amigos, a gente não vê o tempo passar!

Quando os chopes começaram a me dar sono lá pras 22h a gente se apressou em ir tomar banho e correr pra noitada que, aliás, deixou um pouco a desejar... mas ah... reclamar de quê? Balada no Leblon, bebida gelada, gente bonita... fora que quando a gente anda naquelas ruas se sente numa novela de Manoel Carlos, né?! Na saída da boite, às 3:30h da matina, caminhar na Ataulfo de Paiva em direção ao BB Lanches teria sido uma cena glamourosa se eu não estivesse mais para Helena de Gilberto Braga* que pra de Manoel Carlos, mas tudo bem... pelo menos a gente tirou umas fotos legais!

* A Helena de Gilberto Braga a qual me refiro é a da novela Vale Tudo... não entendeu? “Joga no google”...

A essa altura eu era apenas um corpo perambulando e ansioso por descanso... e no dia seguinte, apesar dos telefonemas insistentes da minha amiga e companheira de boteco/balada/desfile quase glamouroso no Leblon/show Paula Amaro, só consegui levantar às 11:30h. E qual não seria a melhor opção pra levantar a moral e agüentar o ritmo frenético até o final da viagem se não ir à praia?


Na foto, Praia da Joatinga!

Muito sol e água de coco depois... it´s time to Bob Dylan, my friends! ;)


Bob Dylan

Quando a noite caiu a pilha pra assistir Bob Dylan já tava a mil... a expectativa, apesar de tudo, não era das maiores. Li todas as críticas que pude sobre os shows em São Paulo e elas não eram nada animadoras: voz rouca e baixa, palco mal iluminado, arranjos praticamente inéditos em canções imortalizadas, frieza no palco e a ausência de canções extremamente esperadas por nós, o público.

De certa forma isso foi até bom. Cheguei ao show tranqüila, querendo ver o cara no palco, mas sem esperar demais.

Pegamos um lugar excelente! A visão do palco era ótima, mas o melhor mesmo era contar com um banheiro e um serviço de bar a pouquíssimos metros: cerveja e xixi garantidos durante o espetáculo... I like it a looooot!!!

Quando o show começou, aí não tem jeito... o coração bate a mil!!! É sempre assim nesses shows que a gente vê acontecer por aí, mas nunca imagina que vai assistir... é sempre emocionante.

A primeira canção foi Rainy Day Women #12 & 35, mas confesso que era difícil captar qual a música que estava sendo executada durante o show... não tanto pelo som do lugar, mas pela voz de Dylan mesmo e dos arranjos, quase sempre irreconhecíveis.

Aliás, preciso confessar que Blowin´ in The Wind encerrou o show, mas eu só me dei conta disso no dia seguinte quando li as críticas do Jornal O Globo... será que foram as cervejas??? kkkkkkk Bom... entendendo ou não o que a sussurrante voz de Mr. Dylan dizia, pelo menos eu estive lá presenciando esse momento histórico... meus filhos e netos ainda me ouvirão falar sobre essa noite, tenho certeza, porque apesar de tudo ela foi mágica... não dá pra explicar!!!!!

A banda era SENSACIONAL... o ritmo... o palco com aquele ar ‘misterioso’ e, claro, aquele mito ali, bem na minha frente... Não dá pra expressar o quão prazeroso foi estar lá naquelas 2h... só quem é louco por música como eu tem uma noção dessa sensação, desse êxtase!


Ps. A melhor definição sobre o show que eu li (e olhe que li muitas) foi a de Zeca Camargo em seu blog. Leia e entenda porque eu não reconheci Blowin´ in The Wind e o porquê de ainda assim o show ter sido inesquecível...
http://colunas.g1.com.br/zecacamargo/


A volta pra casa

Depois de um inebriante show de Dylan (e muitas outras cervejas e temakis no pós-show), me dei ao luxo de descansar o corpo dormindo até mais tarde... em seguida, hora de adquirir alguns quilinhos (!!!) num almoço regado a drinks, muita carne vermelha, pão, cebola e, claro, sobremesa (daquelas gigantescasssss).

Mais umas voltas na cidade, mais uns chopes de despedida fazendo hora pro aeroporto e já era hora de voltar pro ninho, tristonha... mas realizada!

A viagem foi tranqüila e perfeita. As companhias incomparáveis... Juba e Di, Deco, Karlitcha, Lalá, Flávia Amaro, Bruno, Flávio, Diana, Ju e, claro, Kaká (kkkk agora citei!) e Paula Amaro... MUITO ORBIGADA MESMO!!!!! Em breve (muuuuuuuuito em breve... eh eh) eu tô aí de novo... Quem sabe no show da Joss Stone?

Reserva a pensão aí pra mim, Paulette! :p

2 comentários:

Kaká Barbosa disse...

Eu não acredito que vc não citou meu nome nas 'companhias perfeitas'!!!! Morta!

Ly Teixeira disse...

É vc com o Rio e eu com Curitiba...
rssss...

sempre bons textos Paula; já pensou em juntar tudo e publicar?

bjks no coração!