No último sábado, 26 de setembro de 2009, o último álbum gravado [e não lançado...] pelos Beatles fez 40 anos! Tenho pouco tempo pra escrever aqui no Tolices, mas não poderia JAMAIS deixar esse registro passar em branco.
Em 1969 os Beatles estavam cansados de serem os Beatles... Brian Epstein, empresário e amigo, grande responsável pelo sucesso comercial da banda, tinha morrido, o Maharishi já havia virado “Sexy Sadie” e Yoko já se fazia [insistentemente] presente a cada sessão de estúdio... a coisa estava um caos! A Apple Corps dando prejuízo, a vaidade e ganância em último nível, as drogas cada vez mais pesadas pra alguns... era certo que a banda estava definhando, pois nenhum deles tinha mais interesse em fazer parte daquele casamento.
Após Yellow Submarine, as gravações do chamado “Projeto Get Back” [em 1970 lançado como “Let It Be”] tinham sido engavetadas, já que se deram num péssimo clima, com brigas, brigas e mais brigas, além, claro, da ‘insuportável’ presença de Yoko, um par de jarro ali no meio de tudo, enfim... lamentável! :pEm 1969 os Beatles estavam cansados de serem os Beatles... Brian Epstein, empresário e amigo, grande responsável pelo sucesso comercial da banda, tinha morrido, o Maharishi já havia virado “Sexy Sadie” e Yoko já se fazia [insistentemente] presente a cada sessão de estúdio... a coisa estava um caos! A Apple Corps dando prejuízo, a vaidade e ganância em último nível, as drogas cada vez mais pesadas pra alguns... era certo que a banda estava definhando, pois nenhum deles tinha mais interesse em fazer parte daquele casamento.
Contrariando todas as previsões, e ao que tudo indica por iniciativa de Paul, os Beatles concordaram em se reunir novamente em estúdio pra começar novas sessões de gravação... foi nesse clima de “paz” que os gênios voltaram ao Estúdio 2 de Abbey Road para gravar o que seria o último álbum da banda. Em entrevistas posteriores eles admitiram que no fundo no fundo todos sabiam que aquele seria o último disco, mas foi uma “despedida velada”... eles gravaram e resolveram que a capa seria uma foto deles ali mesmo, atravessando a rua em frente ao estúdio, e que o nome do disco seria uma homenagem àquele ambiente que os acolheu por anos e anos...
Tamanha despretensão rendeu pra mim o melhor disco da face da terra. Pra mim, humilde fã e escritora deste blog de tolices, eu lhes digo: não há nada melhor que Abbey Road. O disco é um capricho só e mostra uma banda madura fazendo aquilo que eles podiam fazer de melhor! Cada um se apresentou dentro de suas melhores características, na minha opinião: John com aquele som rasgado, aquele “tapa na cara” (“Come Together”), um Paul melódico e sofisticadamente perfeccionista (“Oh! Darling”), George falando de amor de uma forma tão simples, elegante e profunda que dói (“Something”) e até Ringão escreveu uma – coisa rara na carreira dos Beatles – mandando ver com seu “Octopu´s Garden” que eu particularmente acho uma delícia... arrisco até dizer que o Lado B de Abbey Road é uma mini opereta, tão simétrica e perfeita a execução da música posterior encaixando com a anterior... e o final... ah o final... “and in the end, the love you take is equal to the love you make”. Absolutamente sensacional!!!!!!!!!!
Bom, chega... sou suspeita demais pra falar sobre minha banda preferida, ainda mais sobre esse disco que causa um efeito enorme em mim. Só queria registrar aqui que 40 anos depois Abbey Road continua sendo um retrato fiel da genialidade que tornaram os Beatles eternos na mente e corações de milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive na minha, sendo indiscutivelmente a banda mais influente e importante da história do Rock.
VIVA A ABBEY ROAD!!!!!!
*Escrevi esse post, adivinhem... ouvindo Abbey Road! Recomendo!!!!!